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Horizonte de lucro das empresas deve ter surpresas negativas, diz Morgan Stanley

16 jul 2019, 11:32 - atualizado em 16 jul 2019, 11:32
Analistas alteram expectativa para lucros das empresas no Brasil (Imagem: Pixabay)

“O horizonte de lucros para as empresas no Brasil mudou para uma alocação de risco negativa”. A afirmação permeia relatório global de estratégia do Morgan Stanley Wealth Management, no qual a instituição acredita em declínio nos lucros das empresas nacionais, com expectativa de surpresa negativa nos resultados.

A liquidez na economia e no sistema bancário considerada neutra, com trajetória de queda. A confiança de curto prazo e os fundamentos técnicos são avaliados como neutros, porém com a confiança se tornando mais “bullish”.

Para a instituição norte-americana, “o horizonte de lucros das empresas brasileiras é anêmico”, com “expectativa de piora”. Embora destaque que “os ativos de risco no Brasil estão ricamente avaliados”, a projeção é de alta nos valuations.

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Crescimento e juros

Em relação ao crescimento econômico, a equipe de análise pondera que a “perspectiva do crescimento é anêmica”, com expectativa de desaceleração.

O Morgan Stanley Wealth Management enxerga normalidade na curva de juros, projetando achatamento entre a parte longa e a parte curta. As expectativas inflacionárias são moderadas, com projeção de alta no nível geral de preços.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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