Setor Automotivo

Honda: Perdeu as ofertas dos carros populares? Montadora faz agrado a compradores; veja

26 jul 2023, 14:57 - atualizado em 26 jul 2023, 14:57
Honda
Honda mantém condição do programa do Governo Federal. (Imagem: REUTERS/Aly Song)

A Honda confirmou que manterá as condições praticadas no programa de carros populares, informou em nota enviada ao Money Times. O programa do governo terminou em 07 de julho, em anunciou do vice-presidente Geraldo Alckmin.

O modelo vendido com as condições do programa é o Honda New City Sedan, na versão EX.

O modelo é comercializado entre R$ 117.900 à R$ 190.000, “a depender da cor escolhida pelo cliente”. A Honda explica que, na política proposta pelo Governo, o modelo se classificou na faixa 5, o que o qualificou para a aplicação de um desconto de R$ 4.000.

Montadoras

Em contato com demais montadora, a Toyota sinalizou que ainda avalia o término do programa. Além disso, que não há definição concreta sobre possíveis descontos adicionais.

“A Toyota está avaliando o término do programa e monitorando a situação para determinar a melhor estratégia a seguir. Não há definição concreta sobre descontos adicionais ou a volta aos preços anteriores. As decisões serão tomadas no melhor interesse dos clientes, colaboradores e partes interessadas e comunicadas de forma transparente quando apropriado”, afirma a empresa.

Carros populares

Segundo estimativas da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)os R$ 800 milhões liberados para o programa de carros populares contemplaram cerca de 150 mil unidades.

Lançado em 5 de junho e com a expectativa de durar quatro meses, o programa se encerrou cerca de um mês após o seu início.

“O programa salvou emprego, impulsionou a indústria, facilitou a população com imposto melhor para adquirir o carro”, pontuou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

De acordo com apresentação do presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, o mês de julho colherá a maioria dos emplacamentos referentes ao programa.

“Foi uma excelente medida de curto prazo para aquecer o mercado, reduzir os estoques e, principalmente, proporcionar que mais consumidores, incluindo pessoas jurídicas na segunda fase, tivessem acesso aos veículos de entrada”, explicou Leite.

*Com Lorena Matos

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