Homem mais rico do mundo demitiu executivos do Twitter para evitar indenizações e demissões planejadas, dizem jornais
O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, demitiu executivos de alto escalão da empresa em um esforço para evitar indenizações. Ao mesmo tempo, outras demissões ocorridas no sábado (29) visam evitar concessões de ações com vencimento em 1º de novembro, de acordo com informações de jornais.
Musk demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro Ned Segal e a chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde, após a conclusão da compra da plataforma de mídia social por US$ 44 bilhões na quinta-feira (27), disseram pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters.
Musk acusou os três de enganar ele e os investidores do Twitter sobre o número de contas falsas na plataforma. De acordo com a empresa de pesquisa Equilar, os executivos deveriam receber pagamentos de separação totalizando cerca de US$ 122 milhões.
Citando pessoas não identificadas familiarizadas com o assunto, o The Information informou que Elon Musk demitiu quatro altos executivos do Twitter “por justa causa”, incluindo Agrawal e Segal, em um aparente esforço para evitar indenizações e prêmios de ações não adquiridos.
Em um tuíte no sábado, o analista da LightShed, Rich Greenfield, disse que Musk demitiu os principais executivos do Twitter “por justa causa”, impedindo que suas ações não adquiridas fossem adquiridas como parte de uma mudança de controle.
O Twitter não respondeu imediatamente ao pedido de comentário. A Reuters não conseguiu entrar em contato imediatamente com os executivos demitidos.
O diretor de pesquisa da Equilar, Courtney Yu, disse que os executivos demitidos “deveriam receber esses pagamentos (de rescisão), a menos que Elon Musk tivesse motivo para rescisão, com o ganho da causa nesses casos geralmente sendo que eles violaram a lei a política da empresa.
Enquanto isso, o New York Times informou no sábado que Musk ordenou cortes de empregos em toda a empresa, com algumas equipes sendo cortadas mais do que outras e as demissões deveriam ocorrer antes da data de 1º de novembro, quando os funcionários deveriam receber concessões de ações como parte de sua compensação.
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