Hoje será dia do presidente Bolsonaro pedir para Petrobras (PETR4) baixar os preços?
Com o barril do petróleo do tipo Brent a US$ 113 e o WTI, benchmak dos Estados Unidos, a US$ 108,22 na sexta (hoje é feriado lá), em semana que o etanol caiu 2,35% nas usinas, vai ser dia de nova gritaria do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) contra a Petrobras (PETR4)?
Pela lógica e pelo histórico recente, pode-se se esperar, já que óleo cru está em queda sensível desde o aumento dos combustíveis na semana passada, embora em leve alta agora, de 0,12%.
O governo e a classe política apoiadora – e talvez também a oposição, em silêncio, para não ‘embedar’ o governo -, pedirão que a estatal reduza os preços do diesel e da gasolina.
Acusada de “traição” pelo presidente, que pede CPI para “vamos pra dentro”, seguido pelo “vamos para o pau”, de Lira, a Petrobras elevou os preços em 5,18% na gasolina e de 14,25% no diesel, mas depois de mais de três meses sem aumento e com o petróleo sempre acima dos US$ 115.
Com a queda de quase US$ 8 desde a sexta, apoiado no fantasma da recessão, lockdown ainda na China, expectativa de maior oferta da Líbia e a liberação do produto venezuelano na Europa, os chefes do Executivo e da Câmara provavelmente não vão esperar o cenário se consolidar – se é que vai – e a Petrobras absorver os prejuízos acumulados.
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