Hidrovias do Brasil (HBSA3) admite que seca na Amazônia pode atrapalhar 4T23
A Hidrovias do Brasil (HBSA3) comunicou ao mercado, nesta terça-feira (31), que a forte seca que atinge a região Norte pode comprometer suas operações na Amazônia no quarto trimestre. Segundo a empresa, o baixo nível dos rios restringe o calado operacional de suas embarcações em alguns trechos.
Até o momento, contudo, a Hidrovias do Brasil afirma que não foi necessário interromper as operações na região.
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“As atuais limitações operacionais e a continuidade do fenômeno para além do tempo esperado podem
resultar em eventual redução adicional de capacidade no quarto trimestre, dado que a companhia está
navegando com comboios menores e com ciclos maiores que os usuais para o período”, afirmou no comunicado desta noite.
Fundada em 2010, a Hidrovias do Brasil é uma operadora logística integrada, que atua com transporte hidroviário, operação de terminais, cabotagem e outros serviços logísticos. Atualmente, a empresa opera quatro rotas, sendo duas no Norte: Corredor Norte, e navegação de cabotagem entre as localidades de Porto Trombetas e Vila do Conde, situadas no Pará.
Seca no Amaz0nas preocupa fabricantes de eletrônicos
A seca no Amazonas pode interferir na produção de ar-condicionados e televisões durante a Black Friday e o Natal.
A produção de indústrias na Zona Franca de Manaus é afetada pela seca no estado. O transporte de grande parte da produção é feito por meio do rios. Assim, com o nível baixo de água, houve a suspensão do transporte por navios.
“Ar condicionado e televisão são os principais problemas no momento no nosso setor eletroeletrônico”, afirma Jorge Nascimento, presidente executivo da Associação Nacional de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).
“No final do ano, são os dois produtos mais procurados. Temos a produção de micro-ondas, lava-louça, computadores, celulares, tabletes, fones, mas esses dois [ar condicionado e televisão] são os produtos que temos a necessidade de escoar a produção via fluvial. Computador e celular dá para mandar por aviões”, completa.
Veja o comunicado da Hidrovias do Brasil sobre as operações na Amazônia:
(Com Laura Pereira)