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Hidratado: se a liquidação inesperada atrair consumo, alta será forte para controlar abastecimento

20 nov 2021, 8:36 - atualizado em 20 nov 2021, 12:45
Decisão de escolha do combustível pode ficar pouca coisa mais favorável ao hidratado (Imagem: Freepik)

Após altas acentuadas por semanas a fio, duas outras seguidas de baixas também significativas. Nessa gangorra do etanol hidratado está o desafio para a cadeia nos próximos dias, a depender dos cortes que chegarão às bombas.

Houve liquidação nas origens com a sobra não prevista – só nestes últimos 5 dias úteis, menos 4,03%, R$ 3,65/litro (Cepea) -, mas se o consumidor voltar com apetite, os reajustes terão que ser fortes novamente.

As elevações estavam saindo das empresas, a despeito da perda de competitividade, por falta de volumes de produto sendo fabricado e para a regulação dos estoques diante a entressafra mais longa (cinco meses).

O encurtamento da paridade com a gasolina foi tão grande, passando de 82%, que o hidratado saiu do cardápio do consumidor. Quando muito só está sendo usado na frota velha só movida a álcool.

Qualquer fôlego que o biocombustível volte a ter, sobretudo se a redução chegar cheia aos postos, já era arriscado, porém se considera que com a chegada de dezembro o ritmo de movimentação nas ruas fique maior, como é tradicional.

Além da retomada flagrante que a sensação de controle da pandemia já está transmitindo à população e às atividades econômicas.

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