Hermès pede para tribunal bloquear vendas de NFT “MetaBirkin” após vitória em processo
A empresa de luxo francesa Hermès pediu a um tribunal federal de Manhattan que impeça o artista Mason Rothschild de promover ou possuir seus tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) “MetaBirkin”, depois que um júri concluiu que eles violam os direitos de marca registrada da companhia em suas famosas bolsas Birkin.
A Hermès disse em um processo judicial na sexta-feira que Rothschild continuou a comercializar seus NFTs, apesar do veredicto do júri no mês passado.
A companhia pediu ao tribunal que o obrigasse a parar de usar as marcas registradas “Birkin” e transferisse o site MetaBirkins, os NFTs que ele ainda possui e sua receita com as vendas dos tokens desde o julgamento para a própria Hermès.
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O advogado de Rothschild, Rhett Millsaps, na segunda-feira chamou o processo de “exagero grosseiro da Hermès e uma tentativa de punir o Sr. Rothschild, porque eles não gostam de sua arte”. Millsaps disse que eles vão se opor à moção da Hermes nesta semana.
Os representantes da marca não responderam imediatamente a um pedido de comentário na segunda-feira.
NFTs são tokens exclusivos em redes de blockchain. A Hermès processou Rothschild no ano passado por causa de seus MetaBirkins, 100 NFTs associados a imagens que retratam as sacolas cobertas de peles coloridas.
Rothschild, cujo nome legal é Sonny Estival, respondeu que as obras são uma declaração absurda sobre bens de luxo e imune ao processo com base nas proteções da Primeira Emenda para arte. Um júri discordou e decidiu a favor da empresa em fevereiro, concedendo a ela uma indenização de 133 mil dólares por danos.