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Hering: Lucro cai 29% no trimestre em meio a ambiente desafiador do varejo de vestuário

01 ago 2019, 19:44 - atualizado em 01 ago 2019, 19:44
A receita líquida trimestral ficou praticamente estável, tendo registrado ligeira queda de 0,6% e encerrando em R$ 359,9 milhões

A Hering (HGTX3) encerrou o segundo trimestre do ano com queda de 29% ante o mesmo período de 2018, segundo mostram os dados operacionais da empresa, divulgados nesta quinta-feira (1). Com isso, o valor, já sob efeito da norma IFRS, foi de R$ 57,2 milhões para R$ 40,6 milhões.

A receita líquida ficou praticamente estável na mesma base comparativa, tendo registrado ligeira queda de 0,6% e encerrando em R$ 359,9 milhões.

O Ebitda, que representa o resultado operacional da companhia, registrou queda de 20,4% no trimestre e caiu de R$ 58 milhões para R$ 46,1 milhões. A margem Ebitda ficou com 3,2 pontos percentuais a menos, fechando em 12,8%.

As Vendas Mesmas Lojas (SSS), equivalentes à atuação de lojas abertas há mais de 12 meses, subiu 4,1 pontos percentuais e encerrou o trimestre em 1,7%.

Semestre

Nos primeiros seis meses do ano, a companhia encerrou com lucro líquido em R$ 87,3 milhões, 4,6% a menos do que os R$ 91,5 milhões do primeiro semestre de 2018.

A receita líquida, por sua vez, subiu 3,9%, indo de R$ 706 milhões para R$ 733,9 milhões.

O Ebitda do semestre registrou leve queda de 0,1% e fechou em R$ 103,1 milhões. A margem Ebitda do período foi de 11,9%.

O SSS apresentou crescimento de 6,7 pontos percentuais e ficou em 6%.

“O segundo trimestre foi marcado por temperaturas mais altas que a média histórica e maiores atividades promocionais, além de um ambiente mais desafiador para o varejo de vestuário”, comentou a Hering.

A companhia também diz estar focada em abastecer corretamente sua rede de franquias. Além de fortalecer a execução no nível da loja fortalecendo sempre a visão “sell-out”.

“Entendemos que os resultados do trimestre representam um desafio, mas sem impacto estrutural, inerente à natureza do negócio e que serão ajustados na execução de médio e longo prazos. A companhia se encontra hoje, após uma profunda restruturação organizacional, cultural e de modernização da gestão, trilhando um caminho de protagonismo com uma trajetória de crescimento sustentável para o triênio de 2019-2021”, conclui a empresa.

Veja abaixo o relatório completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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