Hering: alta nas vendas será bem recebida, dizem analistas
PULSO DO MERCADO – As vendas mesmas lojas, abertas há no mínimo 12 meses, cresceram 3,3% no terceiro trimestre e devem ser bem avaliados pelo mercado dentro do resultado apresentado pela Hering (HGTX3) nesta quinta-feira (26). A empresa atribuiu o desempenho à influência da melhor execução operacional e melhora gradual do ambiente de consumo e de indicadores macroeconômicos.
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- A equipe de análise do Credit Suisse avalia que os números da Hering vieram levemente acima do esperado puxados pelas receitas maiores (+4% contra +7% do CS) e uma maior margem bruta, parcialmente compensada pelas maiores despesas operacionais.
- Os analistas Tobias Stingelin, Pedro Pinto, Leandro Bastos e Antonio Gonzalez esperam que os investidores recebam positivamente o bom desempenho das vendas nas lojas abertas há no mínimo doze meses (mesmas lojas) e o crescimento da rentabilidade. “Iremos atualizar o modelo após a teleconferência da companhia”, explicam. A teleconferência acontece na sexta-feira, às 12h. A recomendação é neutra e o preço-alvo é R$ 23.
- O BTG Pactual preferiu manter a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 17 e também chamou a atenção para o bom resultado nas vendas. “As lojas remodeladas no ano passado apresentaram melhor desempenho, também influenciadas por iniciativas para melhorar o gerenciamento de estoque, a exposição do produto e o merchandising visual”, explicam os analistas Fabio Monteiro e Luiz Guanais.
- O lucro líquido no período ficou em R$ 51,9 mi, o que representa uma queda de 9,8% ante o registrado no mesmo período do ano passado. O Ebitda cresceu 30,9% na comparação com 2016 para R$ R$ 63,8 mi. A receita líquida totalizou R$ 375,103 mi, com avanço de 7% ante o apurado um ano antes. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 13,317 mi, o que representa uma queda de 56,3%.
- No ano, as ações da Hering acumulam valorização de 148%.