Helbor mostra que deixou pandemia para atrás com prévia do segundo trimestre
Os números da Helbor (HBOR3) no segundo trimestre deixaram analistas satisfeitos e apontam para um caminho seguro para a empresa no pós-pandemia.
A companhia encerrou o período com R$ 468 milhões em vendas brutas, alta de 113% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A velocidade de vendas medida pelo indicador VSO total foi de 15,4%. Os lançamentos tiveram VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 751 milhões, sendo cerca de 60% de parte da Helbor
Segundo o BTG Pactual, em relatório enviado a clientes, os números operacionais foram sólidos, com bom crescimento de lançamentos e vendas positivas (estoque final positivo de vendas, principalmente um projeto comercial no Rio).
“Com fundamentos sólidos de habitação, a Helbor deve crescer muito em suas operações (projeção de R$ 1,4 a R$ 1,8 bi em lançamentos para 2021, alta de 300%) enquanto a avaliação parece descontada em 1,05x P/TBV (preço sobre valor contábil)”, informou.
Para o Bradesco BBI, a construtora entregou métricas operacionais positivas, impulsionadas por um SoS sequencialmente mais alto, vendas de unidades acabadas sólidas e fortes transferências para os bancos.
“Esses resultados devem ajudar a empresa a acelerar seu processo de desalavancagem e estabelecer uma melhor posição para aceleração do ciclo”, afirmou.
A recomendação da corretora é neutra, com preço-alvo de R$ 12,50, mas pode mudar conforme a alavancagem continue diminuindo.
Por volta das 13h54, as ações da Helbor subiam 3%, a R$ 8,58.