Agronegócio

Hedge em dólar e China ajudarão garantir investimentos de R$ 268 milhões da Aurora

10 out 2019, 16:41 - atualizado em 10 out 2019, 19:54
Aurora expande produção em Chapecó aproveitando força expoertadora, com China na ponta (Foto: Money Times)

A Cooperativa Central Aurora Alimentos reinaugura a sua primeira unidade fabril, em Chapecó (SC), repaginada por R$ 268 milhões financiados pelo Banco Safra e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul  (BRDE). Com os ganhos potencializados pelo crescimento das compras chinesas e operações de hedge em dólar que travam cinco meses de exportações, a empresa se considera segura.

Mário Lanznaster, presidente da Aurora, conta que a unidade – Fach 1, Frigorífico Aurora Chapecoense -, vai dobrar de capacidade até abril/maio de 2020 para 10 mil abates de suínos diários. Boa parte é China (30% das exportações), país que ele e executivos suspeitaram, pode-se dizer, em visitas aos centros produtores de suínos, que se um dia desse problema, seria desastroso – para eles, “pelo modus operandi” da criação. A peste suína africana (PSA) conta o resto da história como o mundo está assistindo em 2019.

Nesse ritmo, a empresa também vai negociando com alguns mercados externos a entrada futura com marca própria, possivelmente em frango, operação que o executivo acha mais próxima do Japão até agora, embora não veja tal horizonte para menos de 4 anos.

As oito unidades da Aurora vão transitar os porcos que serão necessários na fábrica potencializada, até porque o volume de oferta será brutal, embora “o campo (a produção dos cooperados) esteja organizado”, afirma Lanznaster.

Hoje, a Aurora embarca mensalmente na faixa de 32 mil toneladas mensais, entre suínos e frangos, que, no fechamento de 2019, devem somar para o faturamento de R$ 10,7 bilhões – R$ 1,6 bilhão superior a 2018. De 25% a 26% disso é mercado externo.

 

 

 

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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