Agronegócio

Hedge de fertilizante em Chicago tem flexibilidade de saída e garantia da clearing da bolsa

24 out 2019, 12:11 - atualizado em 24 out 2019, 12:37
Operação de mercado futuro com fertilizante ajuda produtor e revenda (Imagem: Pixabay)

Uma operação pouco conhecida oferecida pela Bolsa de Chicago (CBOT), mas importante para mitigar a volatilidade do principal insumo usado durante o desenvolvimento da lavoura, é o contrato futuro de fertilizante. Melhor ainda por oferecer flexibilidade de saída da operação antes do vencimento, pagando ou recebendo sobre a diferença do preço inicial, com garantia do clearing da própria instituição.

O produtor tenta se proteger contra a alta do fertilizante – ureia granulada ou MAP (11% de nitrogênio e 52% de P2O5) -, e a revenda contra a baixa, com base no custo e frete Brasil (navio atracado no porto) de 100 toneladas, segundo Marcos Araújo, da Agrinvest Commodities.

O analista traça duas simulações com base na compra de 5 mil/t de ureia a Custo & Frete (CFR) Brasil para entrega em dezembro a R$ 268,00/t:

1-Se o preço subir a US$ 278,00, o empresário vai ter recebido o total de US$ 50 mil ou US$ 10,00/t na bolsa e o preço final será US$ 268,00.

2-Se o preço da ureia cair para US$ 258,00/t, o empresário vai ter pago US$ 50 mil, desembolsando US$ 10,00/t na bolsa, igualmente com preço final a US$ 268,00.

Para o contrato futuro de fertilizante na CBOT é preciso ter cadastro aprovado junto ao CME Group, abrindo uma conta através de corretora vinculada (introducing broker).

De acordo com Marcos Araújo, é necessário depósito inicial, espécie de caução, que retorna ao cliente ao fim da operação.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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