HBR Realty: analistas veem potencial de ganho de 87,5% para ação
A Ágora Investimentos manteve o discurso otimista para a HBR Realty (HBRE3) após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre do ano. Os analistas Bruno Mendonça e Wellington Lourenço defenderam que, apesar dos impactos negativos visíveis nos números do período devido às restrições de funcionamento dos shopping centers, a HBR é mais do que capaz de dar continuidade ao seu plano de investimentos depois da captação de recursos na oferta restrita de ações.
A corretora enxerga grande potencial de geração de valor por meio do pipeline de desenvolvimento da empresa, que está ainda no começo. Segundo a Ágora, a HBR está no caminho certo e deve entrar em ritmo de aceleração após a aquisição de 12 projetos no primeiro trimestre, a serem desenvolvidos.
Os analistas reafirmaram a recomendação de compra da ação, com preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 30, o que implica em um potencial de valorização de 87,5% em relação à cotação do último fechamento, de R$ 16.
A HBR encerrou o primeiro trimestre de 2021 com prejuízo líquido ajustado de R$ 9,7 milhões, representando uma piora de 138% comparado ao montante negativo de R$ 4 milhões registrado em igual período de 2020.
A receita líquida caiu 2% no comparativo anual, de R$ 19,5 milhões para R$ 19,1 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 9%, a R$ 11,3 milhões e com margem de 59,2%.
A HBR fez sua estreia na B3 (B3SA3) em janeiro. No primeiro dia de negociação, os papéis da companhia apresentaram leve alta de 0,10% sobre o valor fixado de R$ 19,10 na oferta, encerrando em R$ 19,12.