Hashtags de criptos lideram conversas sobre finanças no Twitter
As conversas sobre criptomoedas lideram as conversas sobre finanças no Twitter (TWTR34), revela um estudo publicado pela rede social nesta quarta-feira (24).
Segundo os dados, as conversas entre os brasileiros sobre onde investir e como poupar dinheiro geraram um total de 14 milhões de Tweets entre janeiro e setembro de 2021, o que representa um crescimento de 400% comparado ao mesmo período de 2020.
As criptomoedas foram as campeãs entre as top 100 hashtags sobre finanças em 2021, com 62% do total. Foram mais de 4 milhões de Tweets sobre as moedas digitais, sendo 50% de autoria de pessoas com até 24 anos.
A quantidade de pessoas que investem em criptomoedas é 40% maior no Twitter, quando comparada a outras redes sociais, e 53% das pessoas na plataforma acreditam que as criptomoedas são o futuro das transações financeiras online. Ainda mais surpreendente é que 17% das pessoas que usam Twitter estariam dispostas a abrir mão da conta no banco para usar criptomoedas.
O estudo também revelou que 81% estão planejando poupar mais no próximo ano e 66% estão de olho na diversificação, procurando mais meios rentáveis para aplicar.
Palavra de um público qualificado
Segundo o estudo, 94% das pessoas que usam Twitter têm conta em banco, 87% guardam dinheiro e 79% têm cartão de crédito. Além disso, 58% das pessoas que usam o Twitter se interessam por finanças e economia, indicando seis pontos percentuais maior do que a média das outras redes sociais. A pesquisa mostrou ainda que 42% das pessoas que usam Twitter estão trabalhando em tempo integral.
Os dados revelam que, em 2021, as menções a “procuro emprego” no Twitter aumentaram 667% comparadas a 2020. Já as menções à “inflação” aumentaram 149% neste ano comparadas a 2020. O impacto da pandemia nas finanças de cada pessoa foi dividido. Para 52% das pessoas que usam Twitter, a crise sanitária impactou muito suas finanças pessoais, ao passo que 44% afirmaram que ela teve pouco ou nenhum impacto.
Os dados foram coletados entre janeiro e setembro deste ano, numa comparação com o mesmo período de 2020.