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Hashdex anuncia participantes da primeira emissão de cotas de seu ETF de “bitcoin verde”

23 jul 2021, 14:36 - atualizado em 23 jul 2021, 14:50
Em breve, o mercado brasileiro de criptomoedas terá cinco ETFs de cripto: HASH11, BITH11, ETHE11, QBTC11 e QETH11 (Imagem: Pixabay/vjkombajn)

No dia 13 de julho, a gestora brasileira de criptoativos Hashdex havia anunciado seu segundo fundo cripto: o ETF Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price Fundo de Índice (BITH11).

Esse produto deseja replicar um fundo que neutraliza as emissões de carbono geradas pela mineração do bitcoin (BTC) — processo que consiste na aplicação de recursos computacionais à rede a fim de garantir sua segurança e obter recompensas pela tarefa.

Nos últimos meses, o processo de mineração gerou calorosos debates sobre o impacto ambiental da maior criptomoeda do mundo, mesmo que uma estimativa recente indicasse que 76% do consumo elétrico era proveniente de energias renováveis.

Para atrair e acalmar os ânimos de possíveis investidores em bitcoin, que se preocupam com o meio ambiente — e não querem ter o trabalho de gerenciar seus próprios ativos ou não sabem por onde começar —, a gestora decidiu apresentar BITH11, que possui 100% de exposição a esse “bitcoin verde”.

Nesta sexta-feira (23), a gestora divulgou as instituições participantes da primeira emissão do ETF: Banco BTG Pactual, Guide Investimentos, ICAP, Inter DTVM, Mirae Asset Wealth Management, Modal DTVM, Nova Futura, Necton Investimentos, Órama, Safra Corretora, Planner, Toro Investimentos, Tullet Prebon Brasil e RB Investimentos.

O cronograma prevê que BITH seja lançado na B3 em 5 de agosto (Imagem: Hashdex)

O período de reserva do ETF ocorre até o dia 30 de julho e a previsão é que o ETF seja listado na B3 no dia 5 de agosto.

XP InvestimentosItaú BBA e Genial Investimentos serão os coordenadores da oferta do novo ETF.

O custo da taxa de administração será de 1%, com aplicação a partir de R$ 50. Não há um limite máximo para a captação, mas a Hashdex visa alcançar valores similares aos registrados em março, quando HASH11, o primeiro ETF de cripto do Brasil, foi lançado na B3.

Além disso, a gestora também visa apresentar o ETHE11, seu ETF com 100% de exposição ao  ether (ETH) e recém-aprovado pela CVM, também no mês de agosto.

Você pode conferir mais informações sobre o BITH11 no site da gestora, além da documentação disponível e referente ao regulamento, à metodologia e aos fatores de risco do fundo.

Confira o material de divulgação completo do BITH11: