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Hapvida (HAPV3) perde duas empresas em valor de mercado após resultado do 4T22

01 mar 2023, 15:50 - atualizado em 01 mar 2023, 17:16
Hapvida HAPV3
O movimento de venda dos papéis acontece após a companhia divulgar os resultados referentes ao quarto trimestre de 2022 (Imagem: Divulgação/Hapvida)

As ações da Hapvida (HAPV3) despencavam 31,85% no Ibovespa, a R$ 3,06, por volta das 15h40 do pregão desta quarta-feira (1).

A companhia chegou a perder R$ 11,2 bilhões em valor de mercado, conforme dados do TradeMap calculados às 13h15, quando os papéis recuavam 35,19%.

O levantamento ainda chegou a conclusão que a queda do valor de mercado da Hapvida é “equivalente a perder as duas empresas em um dia”.

Isso porque o valor de mercado perdido pela companhia em horas de pregão equivale a soma do valor de mercado da Odontoprev (ODPV3) (R$ 6,1 Bilhões) e Dasa (DASA3) (R$ 5,0 bilhões).

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O movimento de venda dos papéis acontece após a companhia divulgar os resultados referentes ao quarto trimestre de 2022.

Trimestre para esquecer

A Hapvida registrou um lucro líquido ajustado da empresa no período somou R$ 161,4 milhões, cifra que representa uma queda de 56,1% sobre o mesmo período do ano retrasado.

Considerando o  resultado sem ajuste, a operadora de planos de saúde passou de um lucro de R$ 200,2 milhões, há 12 meses, para um prejuízo líquido de R$ 316,7 milhões no 4T22.

Depois do resultado, os analistas do Credit Suisse cortaram a recomendação das ações da Hapvida para ‘neutra’, com um preço-alvo em R$ 4,4 (ante R$ 6,5).

Segundo os analistas Mauricio Cepeda e Pedro Caravina, o resultado do trimestre trouxe “incertezas sobre o nível sustentável de utilização, pressionando ainda mais a recuperação da sinistralidade”.

A reação negativa do mercado para a Hapvida já era esperada pelos analistas do Goldman Sachs, que mantiveram uma recomendação neutra para as ações.

Gustavo Miele e Emerson Vieira, do Goldman, também destacaram a sinistralidade caixa (Cash MLR) da companhia no período, que foi mantido praticamente estável no trimestre, “perdendo nossa chamada já pessimista de uma melhoria de 60 pontos-base”.

A Hapvida apresentou uma sinistralidade caixa de 72,9% (ante 73,0% no terceiro trimestre), acima da expectativa de 72,4% dos analistas, devido principalmente ao impacto acima do esperado de procedimentos eletivos no trimestre.

*Com Márcio Juliboni e informações de agência Reuters

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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