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Hapvida (HAPV3) e NotreDame (GNDI3): Após fusão, agenda de aquisições deve ficar mais fraca

17 jan 2022, 10:36 - atualizado em 17 jan 2022, 10:36
A Hapvida e a NotreDame fizeram juntas sete aquisições só no ano passado, totalizando montante de R$ 2,1 bilhões (Imagem: Facebook/Hapvida)

O setor de saúde tem visto uma queda no número de empresas. O estudo divulgado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) neste mês mostra que, enquanto a quantidade de beneficiários vem aumentando, o número de operadoras de planos de saúde caiu aproximadamente 47% desde 2010.

O órgão antitruste diz no relatório que, ao fim de 2020, 711 operadoras com beneficiários estavam registradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Segundo a Genial Investimentos, a queda no número de operadoras ocorre em função dos movimentos de M&A (fusões e aquisições) de algumas empresas, incluindo Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3), ambas com recomendação de compra e preços-alvo de, respectivamente, R$ 14,50 e R$ 81,50.

A corretora destaca que a Hapvida e a NotreDame fizeram juntas sete aquisições só no ano passado, totalizando montante de R$ 2,1 bilhões.

A expectativa dos analistas é de que, concluída a fusão entre as duas empresas em fevereiro, a agenda de aquisições da companhia resultante da operação deve enfraquecer.

A combinação de negócios entre NotreDame e Hapvida criará a maior operadora de planos de saúde médico-hospitalares do Brasil e a segunda em planos exclusivamente odontológicos. A nova empresa terá um portfólio formado por mais de 13 milhões de beneficiários e número superior a 80 hospitais.

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