Hapvida (HAPV3): BTG enxerga ‘grande alívio’ e BBA vê empresa no caminho certo após 4T23; o que dizem os analistas
Na última quinta-feira (28), a Hapvida (HAPV3) reportou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23), com destaque para a queda na taxa de sinistralidade caixa, que passou de 72,9% no 4T22 para 69,3% agora.
A operadora de planos de saúde também divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 330,5 milhões no quatro trimestre, marcando um crescimento de 104,8% sobre os R$ 161,4 milhões do mesmo período de 2022.
Para o BTG Pactual, os resultados do 4T23 parecem um grande alívio, com os resultados operacionais em linha confirmando a maior margem desde a fusão com a NotreDame, com os números não sendo afetados por eventos pontuais, dando maior confiança ao banco e aos investidores.
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A instituição mantém sua recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 7. A ação segue como a top pick do BTG no setor de saúde.
Visão do BBA para Hapvida
Na avaliação do Itaú BBA, os resultados tiveram dois principais destaques positivos:
- o MLR (sinistralidade) melhorou 260bps (trimestre a trimestre) e foi o principal fator para expansão da margem Ebitda recorrente; e
- apesar de toda a pressão na geração de caixa que o setor de saúde brasileiro enfrenta, a empresa converteu 46% do seu Ebitda em fluxo de caixa operacional e reduziu sua dívida líquida em R$ 159 milhões no trimestre.
Apesar do 4T23 difícil para o setor de saúde, com prestadores de serviços sendo gravemente afetados pela deterioração do capital de giro e pela pressão na lucratividade, o BBA viu os números da Hapvida como destaque do setor, com caixa sólido, reduzindo sua dívida líquida em R$ 159 milhões trimestre a trimestre.
Na avaliação da casa, a Hapvida parece estar na direção certa para entregar um 2024 significativamente melhor em termos de margens MLR e Ebitda.
A recomendação para o papel é de compra (outperform), com preço-alvo de R$ 6 e potencial de alta de 62,2%.