HAPV3, RDOR3 ou FLRY3? Santander e BBA compartilham ‘top pick’ no setor de saúde, que pode crescer até 52%
A Hapvida (HAPV3) segue como a principal escolha (top pick) entre as ações do setor de saúde para o Santander e o Itaú BBA.
Segundo o BBA, os últimos resultados do 4T23 mostraram uma empresa mais estável, com melhoria de margens e geração de caixa de fluxo em meio a um cenário ainda incerto para a saúde brasileira.
A instituição destaca que o segmento de Organizações de Provedores Preferidos (PPO) perdeu participação no mix de receita, enquanto a operação autônoma da Hapvida (incluindo Nordeste, Norte, Centro-Oeste e interior de SP) continuou a experimentar condições decentes de crescimento.
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Por outro lado, a melhoria da MLR (sinistralidade) resultou não só de uma melhor rentabilidade mix, mas também de uma provável expansão das margens em todas as regiões.
Com isso, em meio a um cenário onde o setor luta para enfrentar incentivos desalinhados entre seguradoras e prestadoras de serviços, o modelo da Hapvida se destaca como solução para o setor.
Combinando os ganhos positivos, forte geração de caixa em comparação com outras empresas brasileiras de saúde, o banco enxerga a empresa negociando com preço sobre lucro razoável de 12x em 2025. A recomendação do banco para a ação é de compra, com preço-alvo R$ 6 e potencial de alta em 52,3%.
Análise do Santander para HAPV3
Já o Santander, que recomenda compra para a ação, com preço-alvo de R$ 5,50 e potencial de 39,59%,acredita que a história patrimonial da Hapvida permanecerá focada na recuperação da rentabilidade em 2024.
No entanto, o banco ressalta as incertezas em torno da integração do GNDI, que acredita que poderiam adicionar volatilidade à base de associados e ao ritmo de melhoria da rentabilidade.
A instituição comenta que a estratégia da Hapvida de focar em maior verticalização em terapias e aumentos de preços foi bem executada, levando o índice de sinistralidade médica (MLR) a melhorar 100 pontos base em relação ao ano anterior em 2023.
Para 2024, o Santander espera que a terapia e outros esforços de verticalização aumentem, enquanto as clínicas abertas no ano passado amadurecem.
Por fim, o banco espera ainda novos aumentos de preços, que somados com esses fatores citados anteriormente, devem resultar em uma melhoria da sinistralidade de 200 e 150 pontos base em 2024 e 2025, respectivamente.