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HAPV3, RDOR3 ou FLRY3? Santander e BBA compartilham ‘top pick’ no setor de saúde, que pode crescer até 52%

13 abr 2024, 10:00 - atualizado em 12 abr 2024, 17:06
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Os bancos destacam a melhora da sinistralidade médica nos últimos números reportados pela empresa; HAPV3, RDOR3 ou FLRY3? (Imagem: ngampolthongsai/Canva)

A Hapvida (HAPV3) segue como a principal escolha (top pick) entre as ações do setor de saúde para o Santander e o Itaú BBA.

Segundo o BBA, os últimos resultados do 4T23 mostraram uma empresa mais estável, com melhoria de margens e geração de caixa de fluxo em meio a um cenário ainda incerto para a saúde brasileira.

A instituição destaca que o segmento de Organizações de Provedores Preferidos (PPO) perdeu participação no mix de receita, enquanto a operação autônoma da Hapvida (incluindo Nordeste, Norte, Centro-Oeste e interior de SP) continuou a experimentar condições decentes de crescimento.

Por outro lado, a melhoria da MLR (sinistralidade) resultou não só de uma melhor rentabilidade mix, mas também de uma provável expansão das margens em todas as regiões.

Com isso, em meio a um cenário onde o setor luta para enfrentar incentivos desalinhados entre seguradoras e prestadoras de serviços, o modelo da Hapvida se destaca como solução para o setor.

Combinando os ganhos positivos, forte geração de caixa em comparação com outras empresas brasileiras de saúde, o banco enxerga a empresa negociando com preço sobre lucro razoável de 12x em 2025. A recomendação do banco para a ação é de compra, com preço-alvo R$ 6 e potencial de alta em 52,3%.

Análise do Santander para HAPV3

Já o Santander, que recomenda compra para a ação, com preço-alvo de R$ 5,50 e potencial de 39,59%,acredita que a história patrimonial da Hapvida permanecerá focada na recuperação da rentabilidade em 2024.

No entanto, o banco ressalta as incertezas em torno da integração do GNDI, que acredita que poderiam adicionar volatilidade à base de associados e ao ritmo de melhoria da rentabilidade.

A instituição comenta que a estratégia da Hapvida de focar em maior verticalização em terapias e aumentos de preços foi bem executada, levando o índice de sinistralidade médica (MLR) a melhorar 100 pontos base em relação ao ano anterior em 2023.

Para 2024, o Santander espera que a terapia e outros esforços de verticalização aumentem, enquanto as clínicas abertas no ano passado amadurecem.

Por fim, o banco espera ainda novos aumentos de preços, que somados com esses fatores citados anteriormente, devem resultar em uma melhoria da sinistralidade de 200 e 150 pontos base em 2024 e 2025, respectivamente.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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