Economia

Haddad diz que Brasil cumprirá metas primárias com medidas adicionais e cita retomada do PIB; entenda

12 out 2023, 15:28 - atualizado em 12 out 2023, 15:28
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Ministro da Fazenda diz que país está pronto para liderar economia verde e que busca devolver o peso do governo de 19% no PIB (Imagem: REUTERS/Adriano Machado) Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que o Brasil cumprirá suas metas primárias por meio de medidas adicionais de receita.

Segundo Haddad, as metas serão atingidas a partir de um incremento nas receitas do governo a partir dessas medidas, mas sem resultar em aumento na carga tributária.

A declaração foi feita no Comitê do Fundo Monetário Internacional (IMFC).

Entre os destaques, o ministro citou o compromisso do Brasil em zerar o déficit primário até 2024, entregar um superávit de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026 e devolver o peso do governo de 19% no PIB.

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“Como resultado, a confiança na sustentabilidade da dívida do Brasil melhorou, com duas das três principais agências de classificação de crédito elevando a classificação ou perspectiva da dívida do Brasil este ano”, lembra Haddad.

Expectativas do FMI para o PIB

O compromisso do ministro vem na semana que o Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou as projeções fiscais do Brasil.

Ainda assim, o fundo não vê o país alcançando as metas traçadas pela equipe de Haddad.

O FMI espera que o Brasil apresente déficit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, voltando ao vermelho após apresentar superávit nos últimos dois anos.

Para 2024, o FMI projeta o país no negativo, com um déficit primário de 0,2% do PIB.

Dessa forma, para o FMI, o Brasil deve ficar fechar com um superávit primário positivo apenas em 2025, aos 0,2%. Depois disso, o país ficaria no azul até 2028.

No entanto, o FMI anunciou nova elevação da perspectiva de crescimento do Brasil neste ano, de 2,1% para 3,1%.

Por fim, Haddad afirmou que o país superou as expectativas do mercado em termos de desenvolvimento econômico, a partir de medidas na área de crédito, como o Desenrola Brasil, e disse que Brasil está pronto para liderar a economia verde.

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