Haddad diz que adversário pode representar escalada armamentista na América do Sul
O candidato à presidência da República pelo PT Fernando Haddad afirmou nesta terça-feira (23) que a mentira é coisa do diabo, em referência a informações falsas que o adversário Jair Bolsonaro, do PSL estaria divulgando em seu programa eleitoral.
Haddad veio ao Rio de Janeiro para uma extensa agenda com religiosos, que incluiu encontros com lideranças evangélicas, com a comunidade judaica e com o arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani Tempesta.
O presidenciável petista também participou de uma sabatina com veículos do grupo Globo de Comunicação, durante a qual protagonizou uma polêmica ao divulgar uma declaração dada pelo cantor Geraldo Azevedo, que disse ter sido torturado, durante a ditadura, pelo candidato a vice General Mourão.
Após ser negada pelo general, a informação foi desmentida pelo próprio cantor que disse que se confundiu.
Haddad também voltou a criticar declarações do filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro que foi eleito deputado federal.
O parlamentar foi criticado nos últimos dias por dizer que para fechar o Supremo Tribunal Federal ‘bastaria um cabo e um soldado’.
De acordo com Haddad, em um novo vídeo, Eduardo Bolsonaro aparece dizendo que uma das primeiras providências do eventual governo do pai será derrubar o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.
Para o candidato petista isso mostra que a vitória do adversário pode representar uma escalada armamentista na América do Sul.