Economia

Haddad defende reforma tributária logo no início do novo governo em evento da Febraban

25 nov 2022, 14:28 - atualizado em 25 nov 2022, 14:28
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Nome mais cotado para ser o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad ressaltou que estava no evento para representar o presidente eleito e falar em nome de Lula (Imagem: Divulgação/PT)

O ex-ministro Fernando Haddad disse nesta sexta-feira (25) que a determinação clara do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é dar prioridade total à reforma tributária logo no início do governo.

Nome mais cotado para ser o futuro ministro da Fazenda, Haddad ressaltou que estava no evento da Febraban, a federação dos bancos do país, para representar o presidente eleito e falar em nome de Lula.

“O presidente está com uma agenda pronta na cabeça para começar em 1º de janeiro com uma equipe boa. Estamos em um momento de transição, os ministros não foram definidos”, disse o ex-prefeito de São Paulo, ressaltando que a reforma tributária será a prioridade no início do terceiro mandato de Lula.

“Precisamos dar uma prioridade total à reforma tributária. Lula tentou nos dois mandatos, inclusive com apoio de todos os governadores no segundo mandato, mas não teve sucesso”, colocou.

Haddad disse que o Orçamento da União tem dificuldade de atingir qualquer compromisso programado atualmente. Para ele, o Orçamento precisa ser reconfigurado, de modo a dar consistência ao gasto público.

“O teto de gastos, embora tenha garantido que a inflação não tenha volta, não inibiu uma piora dos gastos públicos”, disse Haddad.

“O Congresso deve e pode participar da gestão do orçamento. Mais transparência não é retirar protagonismo do Congresso”, comentou Haddad, ao fazer uma crítica ao Orçamento Secreto e às emendas do relator.

Como crítica ao atual governo, Haddad pediu uma melhor relação com os demais poderes.

“Nós precisamos de paz com o Poder Judiciário e Legislativo. Precisamos restaurar a institucionalidade. Nós precisamos virar a página da guerra que se estabeleceu entre a Presidência da República e os demais poderes”, finalizou.

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