Economia

Haddad correndo contra o tempo: Equilíbrio fiscal depende da aprovação de projetos; veja quais

23 out 2023, 16:17 - atualizado em 23 out 2023, 16:17
equilíbrio fiscal
Projetos que estão no Congresso são fundamentais para equilíbrio fiscal (Imagem: Adriano Machado/Reuters)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem um objetivo: défict fiscal zerado em 2024. No entanto, no caminho há uma série de projetos determinantes para o equilíbrio fiscal, que precisam ser votados até o fim do ano.

Os próximos dois meses que marcam o fim de 2023, com dois feriados na agenda, demandam esforço do Congresso para destravar importantes pautas. Neste sentido, a votação da reforma tributária e da taxação dos fundos exclusivos e offshores são indispensáveis, conforme avaliação do líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues.

“Creio que a prioridade do país neste momento é aprovarmos a reforma do sistema tributário brasileiro, darmos cabo do esforço fiscal que o governo está pedindo para dar conta de fechar o arcabouço fiscal e com isso termos um crescimento sustentado do país, como está se vislumbrando no próximo período, e pelo menos 3,1% do PIB o final do ano”, afirmou em coletiva de imprensa na última semana.

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Equilíbrio fiscal: o que está em jogo?

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Reforma Tributária deve sofrer mudanças, que serão apresentadas pelo Senado. Confira bastidores do que trava a PEC.

Na Câmara, o projeto de lei sobre a taxação das offshores deve ser votado amanhã (24). O texto propõe tributar a pessoa física com renda no exterior superior a R$ 6 mil por ano.

A renda entre R$ 6 mil e R$ 50 mil por ano ficará sujeita à tributação pela alíquota de 15% do Imposto de Renda Pessoa Física, enquanto a renda superior a R$ 50 mil ficará sujeita à alíquota de 22,5%, sendo essa a alíquota máxima já aplicada para aplicações financeiras de curto prazo no Brasil.

A medida provisória (MP) dos fundos exclusivos, que equipara as regras tributárias entre fundos fechados à legislação já vigente para fundos abertos, também aguarda decisão da Câmara dos Deputados. O texto institui a tributação periódica conhecida como “come cotas”, já existente nos fundos abertos.

* Com informações da Agência Senado e Pedro Pligher