Ministério da Fazenda

Haddad confirma Gabriel Galípolo como secretário-geral e Bernard Appy como secretário especial da reforma tributária

13 dez 2022, 19:12 - atualizado em 13 dez 2022, 19:12
Bernard Appy, economista em comissão no Senado
Economista Bernard Appy será secretário especial para a reforma da previdência (Marcos Oliveira/Agência Senado)

Em sua primeira entrevista coletiva desde anunciado como Ministro da Fazenda do futuro governo do presidente eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad (PT) anunciou os dois primeiros nomes que estarão com ele na pasta e suas funções.

O economista Gabriel Galípolo, que esteve presente na reunião entre o futuro ministro e o atual ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente do Banco Central Roberto Campos Neto na manhã desta terça-feira (13), será o secretário-geral do Ministério da Fazenda durante a gestão de Haddad.

Com passagens pelo setor público e financeiro, o economista Gabriel Galípolo, de 39 anos, foi apresentado como um dos novos economistas do círculo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mestre em Economia Política pela PUC-SP, mesma universidade onde se formou em Ciências Econômicas e já lecionou, Galípolo presidiu o Banco Fator entre 2017 e 2021. Antes disso, trabalhou na Secretaria Estadual de Economia e Planejamento de São Paulo, na gestão de José Serra.

Hoje, é professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), pesquisador do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), conselheiro da Fiesp, além de atuar na própria consultoria após uma sociedade com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, com quem publicou três livros.

Bernard Appy e a reforma tributária

Haddad também anunciou o economista Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária.

Appy foi secretário-executivo e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda nas gestões de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2009.

Desde 2015, Appy é diretor Centro de Cidadania Fiscal (CCiF), instituição focada na elaboração de estudos e propostas para aprimorar a gestão nas áreas de tributação e finanças públicas. Ele é um dos autores de proposta de reforma de tributos sobre consumo em discussão no Congresso.

Ele também colaborou com a formulação do programa econômico na candidatura de Marina Silva (REDE) à presidência da República nas eleições de 2014. Nas eleições de 2018, conseguiu apoio da maioria dos candidatos para sua proposta de reforma tributária.

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