Haddad alfineta Banco Central e diz que economia estaria melhor se cortes tivessem vindo antes
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Durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com auxiliares do governo, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, fez um balanço sobre a economia do país e alfinetou o Banco Central (BC) ao citar a demora para cortar a Selic este ano.
O titular da equipe econômica do governo falou sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 3% e reclamou, de acordo com informações do jornal O Globo, que os números poderiam ter sido melhores caso a taxa básica de juros tivesse sido reduzida antes.
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Até agosto deste ano, a taxa de juros estava em 13,75% e, após quatro cortes de 0,50 ponto percentual (p.p.), chegou, na última reunião, a 11,75% ao ano. Lula chegou a manifestar seu descontentamento em diversas oportunidades.
Roberto Campos Neto, por sua vez, manteve as falas de que os cortes são os apropriados para o momento. Na ata da última reunião, inclusive, é citado cortes de 0,50 p.p. para as próximas reuniões – que, segundo o presidente do BC, serão duas.
“Com relação aos próximos passos, os membros do Comitê concordaram unanimemente com a expectativa de cortes de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões e avaliaram que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, concluíram na ata.