Hábito de comprar online continuará, e seis ações prometem surfar em 2021
A pandemia acelerou uma tendência latente que se arrasta desde o começo da década no Brasil: as vendas online.
Em 2020, o e-commerce ganhou a confiança do brasileiro e passou a fazer parte de seu hábito de consumo, tanto que pela primeira vez as vendas digitais superaram as vendas físicas nesta última edição da Black Friday.
Com o encerramento deste ano, chegou a hora de olhar para 2021, e entender o que o futuro reserva para o setor que expandiu tão rapidamente.
Para o BTG Pactual (BPAC11), o e-commerce veio para ficar, pois uma nova economia ressurgirá das cinzas a partir dos ensinamentos aprendidos no modo crise, que o coronavírus desencadeou.
“Hábitos de consumo novos (e velhos) demoram a morrer. No Brasil, estimamos que as vendas online renderam R$ 155 bilhões em 2020 — 18% mais que as projeções pré-pandemia e 48% mais na comparação com o ano passado”, pontuam os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.
Mas a dupla também reconhece que, com a chegada das vacinas contra a Covid-19, o e-commerce deve desacelerar, após ter experimentado um crescimento vertiginoso.
Entender o dilema para o setor no ano que vem pode revelar a resposta sobre quais ações devem surfar mais com o novo jeito de comprar.
“Assumindo uma queda de 25% nas categorias centrais de e-commerce no ano seguinte, nossa estimativa de expansão de 8% para o mercado consolidado em 2021 implica no salto de 36% em outros segmentos — vestuário, brinquedos e cuidados pets”, explicam os analistas do BTG.
Confira na tabela abaixo a seleção de seis ações de e-commerce que o banco aposta em 2021:
Empresa | Ticker | Recomendação |
---|---|---|
Arezzo | ARZZ3 | Compra |
B2W | BTOW3 | Compra |
Centauro | CNTO3 | Compra |
Magazine Luiza | MGLU3 | Compra |
Petz | PETZ3 | Compra |
Via Varejo | VVAR3 | Compra |