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Há 7 motivos para comprar Petrobras agora, diz Citi

27 abr 2017, 19:41 - atualizado em 05 nov 2017, 14:05

O investidor tem sete motivos para esperar uma valorização das ações da Petrobras no curto prazo, avalia o Citi em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira.

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A recomendação de compra dos papéis (PETR4) da estatal foi reiterada, com um preço-alvo de R$ 21,50.

O valor corresponde a um potencial de valorização de aproximadamente 55% em comparação com o negociado atualmente na Bolsa (em torno de R$ 13,80).

1 – Opep

Para o analista Pedro Medeiros, a combinação de produção entre os principais produtores de petróleo do mundo irá levar o preço da commodity a US$ 60. Isso assumindo que os acordos serão estendidos até janeiro de 2018.

“O maior risco para o nosso call de compra para as ações da Petrobrás é um não entendimento dos membros e não membros na reunião de maio, que de acordo com a equipe de commodities do Citi, poderia levar o preço do petróleo para US$ 40/ barril”, diz.

2 – Aumento dos preços dos combustíveis

O Citi avalia que os preços da gasolina devem subir nos próximos meses. A avaliação é de que a Petrobras irá repassar o aumento do preço do petróleo que deve ganhar força na temporada e verão, quando muitos norte-americanos, por exemplo, pegam a estrada.

3 – Resultado do primeiro trimestre

Esperado para o dia 11 de maio, após o fechamento do mercado, o resultado da Petrobras deve apresentar economia e custos e uma projeção de investimentos menor. O Citi estima um valor de US$ 3 bilhões investidos no ano, abaixo do planejado anteriormente de US$ 19,8 bilhões e da otimização de custos esperada, que deverá chegar a US$ 1,8 bilhão. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) esperado é de R$ 22,9 bilhões e o lucro de R$ 2,5 bilhões.

4 – Venda de ativos

Após embates com o Tribunal de Contas da União, a Petrobras tem avançado com um programa de parcerias e desinvestimentos que já totalizou US$ 13,6 bilhões no biênio 2015-2016.

5 – Transferência de ativos

O ministério de Minas e Energia irá rever o acordo sobre os direitos de exploração de 2010, o que pode ser aprovado até maio. “Vemos alta probabilidade de a Petrobrás receber de volta o que pagou ao governo. Um crédito de 10%, por exemplo, seria algo em torno de R$ 17 bilhões”, avalia Medeiros.

Além disso, a divulgação do parecer dos auditores para os campos de exploração está aquém do que estima o Citi. Para o banco, o governo deve oferecer uma nova licença para exploração de recurso adicional como compensação.

6) aumento da produção

Em 2016, a Petrobras chegou a um recorde anual de 2.144.256 barris por dia (bpd), 0,75% acima do resultado do ano anterior e em linha com a meta. Foi o segundo ano consecutivo que a estatal cumpriu o planejado.

7) melhoria da estrutura de capital.

A Petrobras vem recomprando títulos de sua dívida no mercado e emitindo papéis com condições mais favoráveis. Em janeiro, por exemplo, vendeu US$ 4 bilhões com vencimentos de 5 e 10 anos a uma demanda aproximada foi 5,1 vezes e 4,6 vezes superior ao volume final.