Gustavo Franco: Bitcoin deve ser visto como uma commodity eletrônica
A discussão sobre o que são as criptomoedas avança em todo o mundo e tem chamado a atenção de banqueiros, economistas e investidores. Afinal, o que representa um bitcoin? O Money Times levou esta questão para Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central (1997-1999) e sócio-fundador da gestora Rio Bravo Investimentos.
Criptonário: Um guia para os termos e conceitos que definem blockchain e criptomoedas
Segundo ele, o bitcoin deve ser visto como uma nova classe de ativos.
“Como se fosse uma família de tipo diferente de commodities, de natureza não mineral, nem agrícola, mas eletrônica, cada qual com a sua característica, algumas delas são mais parecidas com empresas do que propriamente com algoritmos. É mais uma criatura nova como financeiro”, avalia.
Franco não vê, entretanto, o advento das criptomoedas como uma “revolução monetária” nem tampouco que irá substituir as moedas nacionais. “Por enquanto ainda é uma coisa pequena, inovadora, interessante que está tendo bastante visibilidade”, conclui.