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Guide troca CVC e Sanepar por Iguatemi e Magazine Luiza na Top Pick de outubro

01 out 2019, 12:51 - atualizado em 01 out 2019, 12:51
Os investidores seguiram o bom humor no mercado internacional, acompanhando a tramitação da reforma da Previdência no Senado e discussões envolvendo a agenda liberal do novo Governo (Imagem: Dario Pignatelli/Bloomberg)

Por Investing.com

A Guide Investimentos atualizou na manhã desta terça-feira a sua carteira Top Pick de outubro, realizando duas substituições em relação a setembro. Deixam o portfólio principal da corretora os papéis da CVC (CVCB3) e Sanepar (SAPR11), dando espaço para as entradas de Iguatemi (IGTA3) e Magazine Luiza (MGLU3).

A Carteira Top Picks encerrou setembro no positivo, mas abaixo da performance do índice de referência (Ibovespa). O mês foi positivo para ativos de riscos, em meio às decisões de política monetária ainda expansionistas por parte dos Bancos Centrais dos países desenvolvidos; e adiamento da imposição de tarifas pelos EUA e China nas negociações comercias.

Por aqui, os investidores seguiram o bom humor no mercado internacional, acompanhando a tramitação da reforma da Previdência no Senado e discussões envolvendo a agenda liberal do novo Governo. No front macro, a queda da taxa Selic e sinalização de continuidade do ciclo de cortes dos juros também contribuíram para os ganhos dos ativos de risco domésticos.

Em setembro, o destaque positivo foi Petrobras (PETR4), em linha com a valorização da commodity no mercado internacional. Na outra ponta, os papéis de Cyrela (CYRE3) limitaram uma alta mais expressiva do portfólio. Em 2019, o desempenho da Top Picks permanece acima da performance do Ibovespa. Enquanto nosso portfólio detém 30,8% de alta no acumulado o ano, o índice tem 19,2% de ganhos.

Para outubro, a corretora espera um mês ainda com volatilidade. Lá fora, as negociações comerciais, tensões políticas nos EUA (possiblidade de impeachment de Trump), e a agenda econômica global seguirão no holofote dos investidores. Por aqui, as atenções se voltam para o avanço da agenda de reformas (Previdência, Tributária e outras MP’s micros, como Saneamento). De forma geral, seguimos observando um maior compromisso do Governo para equilibrar suas contas públicas.

Para a carteira, a opção foi por realizar os ativos da CVC, que permanece pressionada em meio a recente valorização do dólar; e Sanepar, reduzindo a exposição do portfólio em empresas estatais. Em seus lugares, foram incluídas Iguatemi e Magazine Luiza, mantendo a exposição em Consumo.

Composição: B3 (B3SA3), Banco do Brasil (BBAS3), BRF (BRFS3), Engie (EGIE3), Iguatemi (IGTA3), Cyrela (CYRE3), IRB Brasil (IRBR3), Petrobras (PETR4), Rumo (RAIL3) e Magazine Luzia (MGLU3).

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Dividendos

Em setembro, a Carteira de Dividendos encerrou o mês com desempenho negativo, abaixo do seu índice de referência (IDIV). O destaque de queda foi Cyrela, em linha com a fraca performance das construtoras neste último mês. Na outra ponta, os papéis de Bradesco (BBDC4), em linha com a recuperação do setor financeiro em setembro, limitaram uma perda maior do portfólio.

No mês, a Carteira de Dividendos recuou 0,5%, enquanto o IDIV teve alta de 2,0%. Em 2019, seguimos em linha com o índice: ambos próximos de 27%.

Para o mês de outubro, foram retirados os ativos da B3, realizando os ganhos com o ativo, e incluindo os papéis de Telefônica Brasil (VIVT4). Assim, o portfólio mantém players mais resilientes, diante de um quadro externo ainda volátil em meio as negociações comerciais envolvendo EUAChina, tensões políticas nos EUA (possiblidade de impeachment de Trump) e agenda econômica global ainda enfraquecida.

A opção é por manter uma carteira menos exposta à volatilidade e com foco em empresas de alta previsibilidade de fluxo de caixa no portfólio. A taxa de dividendo anual (dividend yield) estimado para a carteira para os próximos 12 meses está por volta de 5%.

Composição: Bradesco, BR Distribuidora (BRDT3), Cyrela, IRB Brasil, Neoenergia (NEOE3), Sanepar, Telefônica e CTEEP (TRPL4).

Small Caps

A carteira encerrou setembro em queda, aquém do esperado, e abaixo da performance do índice de referência.

Para a carteira, a estratégia segue em manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, balanceando o portfólio com papéis mais resilientes e que se beneficiam de uma eventual valorização do dólar. É neste contexto que retiramos os papéis da Alupar (ALUP11), Duratex (DTEX3) e Tenda (TEND3). Em seus lugares, incluímos os ativos da Azul (AZUL4), Even (EVEN3) e SLC (SLCE3).

Composição: Azul (AZUL4), Even, Sanepar, SLC Agrícola e Via Varejo (VVAR3).