Economia

Guide atualiza carteiras top picks e dividendos para janeiro

03 jan 2019, 11:23 - atualizado em 03 jan 2019, 12:19

Por Investing.com – A Guide Investimentos divulgou nesta quarta-feira sua carteira recomenda Top Pick para janeiro. Foi realizada somente uma substituição, com a entrada dos ativos da Vale (VALE3) e saída da Gerdau (GGBR4), mesma substituição realizada na Titulares.

Veja as principais recomendações para janeiro; clique aqui

Em dezembro, o rendimento foi de 3,1%, contra perdas de 1,81% do Ibovespa. No acumulado do ano, a Top Pick rendeu aos investidores 36,4% de lucratividade, contra alta de 15% do Ibovespa no mesmo período.

Os papéis da Cyrela (CYRE3) tiveram outra forte valorização no mês de dezembro, reflexo: (i) da recuperação dos players de média/alta renda do setor; (ii) expectativa de um ajuste monetário mais lento que o esperado inicialmente; e (iii) aprovação da nova lei do distrato.

Já os papéis da Petrobras (PETR4) tiveram um desempenho abaixo do esperado em dezembro. A forte queda da commodity no mercado internacional e ruídos em torno da cessão onerosa influenciaram no movimento dos papéis da estatal.

Para janeiro, a estratégia permanece em manter maior exposição em papéis correlacionados com a atividade doméstica, e papéis que contêm eventos no curto prazo (EMBR3 e PETR4, por exemplo). A corretora segue atenta, assim, às perspectivas para as empresas locais e, especialmente, em ativos que ainda não foram corretamente precificados, e que podem surpreender de forma positiva nos próximos meses.

Para os analistas algumas empresas estão melhor preparadas para aproveitar os ventos mais favoráveis deste novo ciclo. Nomes relacionados às empresas estatais, serviços financeiros e ativos ligados à consumo estão no radar.

Na carteira de dividendos, o rendimento de dezembro ficou abaixo do esperado, ficando praticamente empatado com o índice de referência (IDIV). O lado positivo ficou para IRB Brasil (IRBR3) em meio à forte volatilidade. O lado negativo ficou para a Braskem (BRKM5), com ruídos sobre as negociações com a LyondellBasell.

Dessa forma, o rendimento foi de 0,3%, com o IDIV somando 0,6%. No ano, ficou à frente do índice: enquanto o portfólio detém alta de 41,4%, o IDIV avançou 16,0%.

Para janeiro, foram feitas duas mudanças, com as entradas de Cyrela e AES Tietê (TIET11) e as saídas de Braskem e Rumo (RAIL3).

Composição: B3, Banco do Brasil (BBAS3), Cemig (CMIG4), CVC (CVCB3), Cyrea, IRB, Localiza (RENT3), Petrobras, Rumo e Vale.

Composição Dividendos: 15% – Banco do Brasil, Engie Brasil, Sanepar (SAPR4) e Vale; 10% – Banrisul (BRSR6), Cyrela, IRB e AES Tietê.