Guide aposta em fundos imobiliários com pouco tijolo, e muitos papéis
A Guide Investimentos promoveu duas mudanças em sua carteira recomendada de fundos imobiliários, na passagem de abril para maio.
Um jeito consagrado de classificar os fundos imobiliários é dividi-los entre “fundos de tijolo” e “fundos de papel”. Os primeiros são lastreados diretamente nos imóveis, e sua rentabilidade provém dos aluguéis pagos e dos ganhos de capital nas operações de compra e venda desses bens.
Fundos de papel sustentam sua rentabilidade em instrumentos financeiros lastreados em imóveis, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
Assim, com o ajuste promovido para maio, a Guide consolidou uma carteira com foco em instrumentos financeiros baseados no mercado imobiliário, reduzindo sua exposição direta aos empreendimentos de tijolo e argamassa.
Deixaram a carteira, o BTG Crédito Imobiliário (BTCR11) e o Vinci Offices (VINO11). Em seu lugar, foram incluídos o Hedge Top Fundo de Fundos 3 (HFOF11) e o CSHG Renda Urbana (HGRU11).
Em abril, a carteira de fundos imobiliários da Guide rendeu 3%, abaixo dos 4,4% do Ifix, o índice da B3 que reproduz o desempenho de uma cesta de fundos. No acumulado do ano, embora a performance de ambos seja negativa, a Guide leva uma pequena vantagem, com queda de 17,3%, ante 18,6% do Ifix.
Veja a carteira de fundos imobiliários selecionada pela Guide para maio.