Guerra no Congresso pode atrasar agenda do governo: Veja o que movimenta a sexta-feira (24)

O clima de tensão está crescendo no Congresso. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, ainda não chegaram a um acordo sobre o andamento das medidas provisórias.

Ontem, Pacheco assinou um ato que determina a reinstalação de comissões mistas para analisar as medidas, reduzindo assim o poder que Lira conquistou em 2020 com a pandemia. O deputado chamou a decisão do senador de “truculenta”.

O problema é que enquanto as duas Casas Legislativas estão em guerra, medidas importantes para o governo esperando aprovação do Congresso estão com os dias contados, caso da recriação do Bolsa Família e da Minha Casa, Minha Vida.

Na tentativa de encontrar uma solução para o problema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha marcado uma reunião com a coordenação de governo. Amanhã, Lula viaja à China e passará a semana fora do país. No entanto, o presidente foi diagnosticado com pneumonia e cancela a agenda desta sexta para descansar.

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Economia

O mercado ainda se recupera dos efeitos da Super Quarta. Ontem, o  Ibovespa (IBOV) derreteu devido à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 13,75%.

O principal índice da Bolsa brasileira tombou 2,29%, a 97.926,34 pontos. Esse é o menor patamar desde julho de 2022.

Agora, a atenção vai para a prévia da inflação de março. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) deve desacelerar para 0,67% segundo as projeções dos analistas, após alta de 0,76% em fevereiro.

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