Guerra na Ucrânia: Como as redes sociais se tornaram “refúgio” para ucranianos
As redes sociais já fazem parte do nosso dia-a-dia há alguns anos. E, mesmo em meio a uma guerra, não seria diferente.
Além do seu poder documental, as redes sociais se tornaram uma espécie de “refúgio” para os ucranianos que, com elas, registram o cotidiano do conflito com a Rússia.
Entre eles, está o próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que recentemente divulgou em seu Twitter que estava conservando com o Papa Francisco sobre a questão humanitária do conflito.
Talked to @Pontifex. Told His Holiness about the difficult humanitarian situation and the blocking of rescue corridors by Russian troops. The mediating role of the Holy See in ending human suffering would be appreciated. Thanked for the prayers for Ukraine and peace. pic.twitter.com/wj4hmrTRGd
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) March 22, 2022
Já a população tem usado as redes sociais, como o TikTok, para mostrar a sua nova rotina pesada por conta dos bombardeios.
Na rede social famosa pelas dancinhas, eles divulgam imagens de seu dia a dia nos abrigos subterrâneos antibomba. Algumas publicações chegam na casa dos milhões de visualizações.
@valerisssh Living my best life ??? Thanks Russia! #ukraine #stopwar #russiastop ♬ Che La Luna – Louis Prima
Mesmo diante das tensões, a população tenta diluir um pouco da dureza da situação.
Os mais jovens, por exemplo, produzem conteúdos contando suas situações enquanto refugiados, mas com uma perspectiva única de quem vive a guerra com um celular na mão.
@limokinder #refugee #gay #yassification #ukraine #ukrainewar #standwithukraine #slay #lgbtq ♬ оригинальный звук – ?
Guerra na Ucrânia assistida por milhões de seguidores
As redes sociais também estão servindo para os que estão longe do conflito.
Recentemente, o ex-jogador de futebol, David Beckham, emprestou sua conta no Instagram para uma médica na Ucrânia.
Para os seus 71,8 milhões de seguidores, o atleta aposentado, que também é embaixador da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), apresentou o trabalho da médica chefe do Centro Perinatal Regional, Iryna, que segue atuando em território ucraniano.
Atrelado a isso, Beckham também pediu doações a Unicef, que vem ajudando Iryna e outras pessoas atingidas pelo conflito.
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