Guerra Comercial

Guerra comercial: Amazon cancela pedidos de fornecedores da China após escalada de embate com os EUA

10 abr 2025, 11:09 - atualizado em 10 abr 2025, 11:09
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A Amazon (AMZO34) suspendeu os pedidos de diversos produtos fabricados na China, devido a preocupação com a escalada da guerra comercial. (Imagem: Facebook/Amazon.com)

A Amazon (AMZO34) suspendeu os pedidos de diversos produtos fabricados na China. A preocupação com a escalada da guerra comercial entre o país asiático e os Estados Unidos é a principal causa, de acordo com a Bloomberg.

A intenção da empresa é reduzir sua exposição às tarifas implementadas pelo presidente Donald Trump, cancelando pedidos da China e de outros parceiros da Ásia, como Vietnã e Tailândia.

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No relatório anual da companhia, divulgado em fevereiro, a Amazon já havia citado as disputas comerciais internacionais como um fator de risco. No documento, a empresa ressaltava que fornecedores chineses são responsáveis por partes significativas de componentes e produtos finalizados.

Segundo a Bloomberg, não está evidente a amplitude total dos cancelamentos e quantos tipos de mercadorias eles afetam. No entanto, produtos como cadeiras de praia, patinetes e ar-condicionado estão entre os afetados.

Ainda de acordo com a reportagem, um vendedor de cadeiras de praia fabricadas na China, que negocia com a Amazon há mais de uma década, recebeu um e-mail da parceira informando que estava cancelando alguns pedidos de compra feitos “por engano” e instruindo o vendedor a não enviá-los.

O e-mail, que foi analisado pela Bloomberg, não mencionava tarifas. O vendedor decidiu falar com o veículo de jornalismo sob condição de anonimato por medo de retaliação da Amazon.

De acordo com o fabricante, um pedido de US$ 500 mil no atacado foi cancelado depois que as cadeiras já haviam sido produzidas, deixando essa pessoa sem recursos para pagar a fábrica e responsável por encontrar outros compradores.

Escalada da guerra comercial entre China e EUA

Nesta quarta-feira (9), o presidente americano Donald Trump anunciou o aumento a tarifa contra a China para 125%, com início imediato, escalando ainda mais a guerra comercial.

A China já havia elevado os impostos sobre importações dos EUA para 84% mais cedo, em resposta às políticas tarifária norte-americana.

EUA e a China estão travando uma guerra comercial desde que Trump retornou à Casa Branca e impôs uma taxa inicial de 20% contra os produtos chineses.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
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