Estados Unidos (EUA)

Guedes representará governo em Davos com agenda cheia e encontros com CEOs

08 jan 2020, 20:51 - atualizado em 08 jan 2020, 20:51
No grupo que já solicitou encontros em Davos, estão presidentes de empresas de diversos setores, incluindo financeiro, de energia, tecnologia e bebidas (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, representará o governo brasileiro no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a partir do dia 20, tendo recebido pedido por reuniões de uma série de executivos de multinacionais, conforme documento interno visto pela Reuters.

Em périplo internacional que também incluirá passagens por São Francisco, nos Estados Unidos, e Nova Delhi o ministro deverá ficar fora do país de 16 a 27 de janeiro.

No grupo que já solicitou encontros em Davos, estão presidentes de empresas de diversos setores, incluindo financeiro, de energia, tecnologia e bebidas.

Pela programação, que ainda é preliminar, o ministro deve viajar primeiro para São Francisco, onde fará apresentação no dia 16 em reunião da Mont Pelerin Society, conhecida pela defesa das ideias liberais, na Universidade de Stanford.

De lá, Guedes passa o fim de semana em Zurique, na Suíça, onde não terá compromissos oficiais, chegando em Davos na segunda-feira, dia 20.

Além da participação em painéis do próprio Fórum, o ministro já tem agendados encontros com o presidente do UBS Group, Axel Weber, com o presidente da Microsoft, Brad Smith, e com o presidente da empresa de entregas UPS Internacional, Nando Cesarone.

Também estão previstas reuniões com o presidente do Canadian Pension Investment Board, Mark Machin, e com os CEOs da Arcelor Mittal, Lakshmi Mittal, e da Chevron, Mike Wirth.

Aparecem ainda em seu cronograma preliminar encontros com o CEO da Coca Cola, James Quincey, com o presidente da Royal Dutch Shell, Ben Van Beurden, e com o CEO do Uber, Dara Khosrowshahi –os três ainda pendentes de confirmação.

Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, em Brasília
Nesta quarta-feira, Bolsonaro cancelou a sua ida a Davos, numa decisão que envolveu um somatório de fatores de segurança (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Fora desse grupo, o ministro recebeu mais de 20 outras solicitações de reunião, incluindo do CEO da empresa de carnes Tyson Foods, Noel White, e do CEO global da empresa de bebidas Heineken, Jean-François van Boxmeer, nos dois casos para falar de investimentos no Brasil.

Também manifestou interesse em um encontro com Guedes o CEO do Grupo Naturgy, Francisco Reynés, que atua na venda de gás natural no país.

A programação prevê que Guedes ficará em Davos até o dia 23. Depois, ele deverá emendar para a Índia, integrando comitiva do presidente Jair Bolsonaro, que tem viagem prevista para o país, ainda sujeita a confirmação. A chegada no Brasil está programada para 28 de janeiro.

Nesta quarta-feira, Bolsonaro cancelou a sua ida a Davos, numa decisão que envolveu um somatório de fatores de segurança, econômicos e políticos disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

O porta-voz rechaçou que a decisão decorra apenas de aspectos de segurança, diante da tensão internacional após a escalada no conflito entre os Estados Unidos e o Irã.

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