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GSR se compromete a ser neutra em carbono, incluindo sua unidade de mineração de bitcoin

03 jun 2021, 11:27 - atualizado em 03 jun 2021, 11:27
A longo prazo, espera evoluir suas operações de mineração para longe de créditos de carbono para se tornar completamente neutra em carbono por meio de energias renováveis (Imagem: Crypto Times)

A empresa de formação de mercado cripto GSR se comprometeu a usar créditos de carbono para tornar todas as suas operações neutras em carbono, segundo um anúncio desta quinta-feira (3).

A decisão também inclui sua recém-lançada unidade de mineração de bitcoin (BTC), cujo fornecimento já é, em parte, baseado em energia hidroelétrica.

GSR, de Hong Kong, é uma das fornecedoras de liquidez mais antigas do setor cripto. Segundo a empresa, fornece mais de US$ 1 bilhão em liquidez diariamente para mais de 50 protocolos cripto e algumas das maiores corretoras cripto.

Afirma ter 500 clientes institucionais e estar envolvida no mercado de balcão (OTC, na sigla em inglês) para a negociação de opções de criptomoedas.

Desde o primeiro trimestre de 2020, a empresa está aumentando suas operações de mineração de bitcoin.

Embora tenha se negado a informar sua atual taxa de hashes — ou poder computacional aplicado à rede Bitcoin —, seus produtos de negociação criados para mineradores produziram uma taxa anual de execução — receita anual projetada — de US$ 250 milhões até o fim de 2020.

Para compensar suas emissões de carbono, GRS firmou uma parceria com a plataforma ambiental MOSS, que usa a tecnologia blockchain para facilitar a compra de créditos de carbono.

MOSS converte créditos de carbono em tokens MOSS no blockchain Ethereum. Quando esses tokens são comprados e “queimados” — enviados a um endereço inacessível —, há a compensação de uma tonelada de CO₂, segundo a empresa.

GSR irá comprar créditos de carbono tokenizados para o projeto Fortaleza Ituxi, que financia projetos que combatem o desmatamento.

O projeto, fundado em 2013, reduziu aproximadamente 11,8 milhões de toneladas de carbono (tCO₂) de emissões de gás estufa em menos de dois anos. A empresa não informou quantos créditos de carbono espera adquirir.

Segundo a GSR, metade de suas operações de bitcoin já é alimentada por hidroeletricidade. A empresa pretende usar créditos de carbono para compensar a outra metade.

A GSR espera expandir suas operações de mineração de bitcoin na América do Norte no segundo semestre de 2021, planejando usar fontes de energias renováveis.

A longo prazo, espera evoluir suas operações de mineração para longe de créditos de carbono para se tornar completamente neutra em carbono por meio de energias renováveis.