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Grupo Mateus (GMAT3) pagará R$ 100,4 milhões em juros sobre capital próprio

23 set 2024, 19:08 - atualizado em 23 set 2024, 19:08
Grupo Mateus
JP Morgan tem preço-alvo para 2025 de R$ 9, e recomendação neutra. (Imagem: Divulgação)

O Grupo Mateus (GMAT3) informou nesta segunda-feira (23) que aprovou em conselho a distribuição de juros sobre capital próprio no montante total bruto de R$ 100,4 milhões, com base nas reservas de lucros da companhia, equivalente ao valor bruto de R$ 0,0454477290 por ação, desconsideradas as ações em tesouraria.

“Terão direito aos JCP declarados as pessoas inscritas como acionistas da companhia na data-base de 26 de setembro de 2024, respeitadas as negociações realizadas até essa data, inclusive. As ações da companhia serão negociadas ex-direitos ao recebimento dos JCP a partir de 27 de setembro de 2024”, disse o Grupo Mateus.

A varejista informou que o pagamento dos juros sobre capital próprio será realizado em uma única parcela até o dia 31 de dezembro de 2024, em data a ser ainda fixada pela diretoria e informada aos acionistas.

Não haverá atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração dos JCP e a data do efetivo pagamento. Os valores pagos a título de JCP estão sujeitos à tributação pelo Imposto de Renda na Fonte, à alíquota de 15%, conforme legislação em vigor, exceto para os acionistas comprovadamente isentos ou imunes, para os quais não há retenção, ou acionistas domiciliados em países ou jurisdições para os quais a legislação estabeleça alíquota diversa.

JP Morgan tem recomendação neutra para Grupo Mateus

No último dia 13, o JP Morgan iniciou cobertura do Grupo Mateus com um preço-alvo para 2025 de R$ 9, e recomendação neutra. Para o banco, apesar do crescimento acelerado nos últimos anos, a ação já precificou essa melhora.

Eles recordam que a varejista superou o Assaí (ASAI3) e o Carrefour (CRFB3) em 40% e 20%, respectivamente, e agora é negociada em linha com os pares a 11,5x e 10,5x o preço sobre o lucro de 2025 e 2026.

“Ainda assim, embora prefira a GMAT em vez dos pares devido ao melhor momento operacional, vemos que ela está precificada principalmente nos níveis atuais”.

Veja o comunicado da empresa

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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