Gringos devolvem R$ 1,4 bilhão à B3 no começo de julho; o que esperar do Ibovespa (IBOV)?
Os investidores gringos devolveram R$ 1,46 bilhão para a bolsa de valores brasileira, a B3, no começo de julho.
Foram retirados R$ 219,65 milhões na segunda-feira (1), mas foram injetados R$ 1,02 bilhão na terça (2) e mais R$ 656,47 milhões na quarta (3).
Nesses dias, o Ibovespa (IBOV) fechou em altas de 0,65%, 0,06% e 0,70%, respectivamente — dando início a uma sequência positiva no índice.
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Em junho, o fluxo estrangeiro fechou mais um mês no vermelho. O saldo dos estrangeiros nos mercados primário e secundário brasileiro foi de R$ 4,2 bilhões negativos, segundo dados da Necton.
Em 2024, os gringos já retiraram R$ 37,4 bilhões da bolsa. Nenhum dos meses deste ano, até então, fechou com saldo positivo.
O que mexe com o Ibovespa?
Na primeira semana de julho, o Ibovespa conseguiu engatar uma sequência de cinco altas consecutivas. O Ibovespa subiu 1,90% no período.
Sem novidades no ambiente doméstico, o mercado seguiu acompanhando o cenário fiscal, em meio a novas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou de eventos em São Paulo ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O chefe do Executivo reafirmou que o país não quebrará em seu governo, pois ele tem “responsabilidade”. Já Haddad disse que tem certeza que o presidente fará um ótimo terceiro mandato ao aliar responsabilidade social, responsabilidade ambiental e responsabilidade com as contas públicas.
Contudo, o foco das atenções no final da semana foi o exterior, com a divulgação do relatório oficial de empregos dos Estados Unidos, o payroll.
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Os analistas do PagBank avaliam que o índice segue em processo de correção dentro da tendência de alta do gráfico semanal, configurando uma linha de tendência de baixa.
“Na última semana, seguiu predominando o interesse por compras, iniciado na zona de suporte (bipolaridade) dos 120 mil pontos. O alvo da recuperação foi alcançado na zona de bipolaridade dos 126 mil”, explicam Breno Rao e Bianca Passerini.
O posicionamento para a próxima semana, segundo eles, segue sendo de cautela com o mercado acionário brasileiro, que segue em tendência de baixa de curto prazo.