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Gringos compram ações na B3 pelo segundo dia seguido; veja há quanto tempo isso não acontecia 

08 mar 2023, 16:16 - atualizado em 08 mar 2023, 16:16
B3
Depois de interromper sequência de 5 pregões de saída de recursos da B3, investidores estrangeiros cravam nova marca na bolsa (Imagem: Renan Dantas/Money Times)

Depois de interromper uma sequência de cinco pregões de retirada de recursos da B3, os investidores estrangeiros cravaram uma nova marca na bolsa brasileira. Pelo segundo dia consecutivo, os gringos compraram ações locais, o que não acontecia desde antes do carnaval.

No dado mais atualizado, referente à segunda-feira passada (6), houve ingresso de R$ 556,20 milhões em capital externo no mercado secundário (ações já listadas). Essa entrada seguiu-se à injeção de R$ 353,51 milhões apurada na última sexta-feira (3), quando se quebrou a série de cinco dias consecutivos de saída de recursos dessa conta.

Aliás, a última vez em que houve sucessivas compras externas na B3 foi antes do carnaval. Até então, o apetite estrangeiro por ações brasileiras estava ávido, totalizando seis dias seguidos de aportes. Portanto, foi diante da proximidade da folia que os gringos decidiram evitar o Brasil

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Confira o saldo diário de capital externo na B3 desde antes do carnaval:

Data Saldo líquido de K externo (milhões)
08/02/2023 R$ 331,5
09/02/2023 R$ 268,4
10/02/2023 R$ 282,2
13/02/2023 R$ 356,1
14/02/2023 R$ 391,4
15/02/2023 R$ 276,1
16/02/2023 (R$ 504,7)
17/02/2023 (R$ 3.139)
22/02/2023 (R$ 375,9)
23/02/2023 R$ 501,08
24/02/2023 (R$ 424,05)
27/02/2023 (R$ 194,52)
28/02/2023 (R$ 364,98)
01/03/2023 (423,21)
02/03/2023 (296,96)
03/03/2023 353,51
06/03/2023 556,20

Gringos migram para o azul em março

Com isso, o fluxo de capital externo no acumulado de março migrou para o azul, ficando agora positivo em R$ 189,5 milhões. Até o fim da semana passada, o saldo acumulado no mês estava negativo em R$ 366,6 milhões.

Já no acumulado do ano, o superávit subiu para pouco mais de R$ 11 bilhões. Esse montante é, em grande parte, ainda sustentado pelas compras de R$ 12,550 bilhões em ações apenas em janeiro.