Greve

Greve em SP: ‘Vamos continuar estudando a privatização’, diz governador

03 out 2023, 8:31 - atualizado em 03 out 2023, 8:31
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Greve em São Paulo teve início nesta-terça (3) (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, falou agora pela manhã sobre a paralisação dos trabalhadores do MetrôCPTM Sabesp nesta terça-feira (3). Tarcísio lamentou a greve e afirmou que o governo vai continuar os estudos pela privatização.

As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô e todas as linhas da CPTM foram paralisadas pelo Sindicato dos Metroviários. A entidade justifica a greve pelas “inúmeras afirmações do governador Tarcísio de Freitas de que pretende privatizar os serviços públicos do transporte sobre trilhos e do saneamento básico e fornecimento de água no estado, conforme informou o Sindicato.

Tarcísio afirmou que as desestatizações ainda estão em estudo e que para efetiva-las é necessária uma audiência pública, a qual é possível a discussão sobre o tema de forma organizada. Ainda de acordo com o governador, a discordância em relação aos estudos transformada em greve é “abusivo”. “É um egoísmo parar o cidadão por uma pauta corporativa”, afirmou.

A Justiça determinou 100% de operação do metrô e da CPTM em horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp. No entanto, o Sindicato não atendeu a determinação por considerá-la um “ataque ao direito constitucional de greve”.

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O governo liberou a circulação de mais de 200 ônibus do habitual para que pudessem suprir a necessidade do cidadão neste dia. Outras medidas adotadas são o ponto facultativo e a liberação do rodízio de veículos na capital.

A catraca livre solicitada pelo Sindicato não foi acatada pela Justiça entender que “a liberação coloca o cidadão em risco”.

Os superiores do Metrô e CPTM, que estavam presentes na coletiva, afirmaram que a greve até então não tem hora para acabar, visto que a determinação judicial não foi acatada. Cabe agora à justiça o desdobramento, uma vez que o governo não irá ceder às pressões.

Já a Sabesp afirmou que até então o funcionamento da companhia está normal e que o plano de contenção não foi acionado.