Greve em SP: ‘Vamos continuar estudando a privatização’, diz governador
O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, falou agora pela manhã sobre a paralisação dos trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp nesta terça-feira (3). Tarcísio lamentou a greve e afirmou que o governo vai continuar os estudos pela privatização.
As linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô e todas as linhas da CPTM foram paralisadas pelo Sindicato dos Metroviários. A entidade justifica a greve pelas “inúmeras afirmações do governador Tarcísio de Freitas de que pretende privatizar os serviços públicos do transporte sobre trilhos e do saneamento básico e fornecimento de água no estado, conforme informou o Sindicato.
Tarcísio afirmou que as desestatizações ainda estão em estudo e que para efetiva-las é necessária uma audiência pública, a qual é possível a discussão sobre o tema de forma organizada. Ainda de acordo com o governador, a discordância em relação aos estudos transformada em greve é “abusivo”. “É um egoísmo parar o cidadão por uma pauta corporativa”, afirmou.
A Justiça determinou 100% de operação do metrô e da CPTM em horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente da Sabesp. No entanto, o Sindicato não atendeu a determinação por considerá-la um “ataque ao direito constitucional de greve”.
- AS 10 MELHORES AÇÕES PARA INVESTIR EM OUTUBRO: O analista-chefe João Piccioni revela as oportunidades da carteira da Empiricus Research, que deu tchau para a B3 (B3SA3) e incluiu um novo papel com grande potencial. É só clicar aqui e assistir ao Giro do Mercado!
O governo liberou a circulação de mais de 200 ônibus do habitual para que pudessem suprir a necessidade do cidadão neste dia. Outras medidas adotadas são o ponto facultativo e a liberação do rodízio de veículos na capital.
A catraca livre solicitada pelo Sindicato não foi acatada pela Justiça entender que “a liberação coloca o cidadão em risco”.
Os superiores do Metrô e CPTM, que estavam presentes na coletiva, afirmaram que a greve até então não tem hora para acabar, visto que a determinação judicial não foi acatada. Cabe agora à justiça o desdobramento, uma vez que o governo não irá ceder às pressões.
Já a Sabesp afirmou que até então o funcionamento da companhia está normal e que o plano de contenção não foi acionado.