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Greve em São Paulo: Veja como está o funcionamento do Metrô, CPTM e Sabesp

03 out 2023, 15:48 - atualizado em 03 out 2023, 15:48
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Greve em São Paulo reuniu trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp (Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Nesta terça-feira (3) ocorre a paralisação dos trabalhadores do MetrôCPTM Sabesp. Quatro linhas do metrô e três linhas de trem pararam, enquanto duas linhas ferroviárias funcionam parcialmente.

Segundo informações do Governo de São Paulo, em dias normais, o Metrô e CPTM transportam em média 1,7 milhão de passageiros, entre 4h e 12h e 4h40 e 11h da manhã, respectivamente. No entanto, com a paralisação apenas duas linhas funcionaram parcialmente: 7-Rubi e 11-Coral da CPTM.

Já as linhas privatizadas, 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, operam normalmente.

Em seu perfil oficial no X (ex-Twitter), o Governo de S. Paulo publicou o funcionamento das linhas de transporte sobre trilhos hoje. Confira:

Já no caso da Sabesp, o órgão pontou que os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente.

“Os serviços essenciais não foram impactados. Não foi necessário, até o momento, adotar o plano de contingência, já que os serviços à população seguem normais”, disse em publicação.

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O que levou a greve em São Paulo?

Além de melhorias no salário e mudanças no ambiente laboral, de acordo com a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, as privatizações sinalizadas pelo governo de Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo, preocupam pelo que os sindicados veem como tendência de ocasionar um aumento no valor das passagens e da tarifa da água.

A exemplo disso, eles citam as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, controladas pela ViaMobilidade, que frequentemente apresentam falhas, segundo eles. Em ambas as linhas, já foram registrados atrasos e descarrilamentos. “Até colisão na plataforma aconteceu”, lembrou a presidente do sindicato.

As entidades chamam a atenção para a insalubridade de parte dos locais de trabalho e a sobrecarga de tarefas. Além disso, corre um processo de terceirização dos funcionários da bilheteria do Metrô, apontou a presidente do sindicato. Segundo ela, o processo deve se traduzir, como a maioria das terceirizações, em salários menores.