Greve em São Paulo: Metrô, CPTM e Sabesp prometem parar na próxima terça (28), em protesto às privatizações
O Sindicato dos metroviários de São Paulo comunicou participação na greve unificada com trabalhadores da CPTM, Sabesp, educação, da saúde e da Fundação Casa, em protesto às terceirizações e privatizações propostas pelo governo paulista.
“Essa união de todas as entidades é importante porque o governo do estado de São Paulo está acelerando projetos de privatização de vários serviços essenciais e não está ouvindo a voz da população”, diz a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.
Em 3 de outubro, a categoria já havia realizado uma paralisação, também com posicionamento contrário aos movimentos do governador Tarcísio de Freitas em torno das privatizações. As linhas privatizadas, como a 4-Amarela, 5-Lilás do Metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, não devem ser afetadas.
Segundo Lisboa, uma das reivindicações da greve é que o governador faça um plebiscito oficial para saber se a população quer a privatização da Sabesp, além de reivindicar escuta da opinião pública sobre a privatização do transporte.
“Desde o início de 2022 a população está vivendo um caos com as linhas privatizadas e ele não ouve a opinião da população”, argumenta.
- Petrobras (PETR4) vai ‘fechar a torneira’ dos dividendos? Confira todos os detalhes do novo plano estratégico da petroleira e como a distribuição de proventos pode ser impactada, é só clicar aqui:
Reivindicações da greve em São Paulo
Conforme comunicado, o movimento ocorre contra as privatizações, terceirizações, corte de verbas na educação e as demissões.
“O governador Tarcísio de Freitas quer destruir os serviços públicos em São Paulo. Está tramitando na Alesp Projeto de Lei para entregar a Sabesp para a iniciativa privada, está tentando fazer um corte nas verbas da educação, tirando 10 bilhões do orçamento público para o setor”, argumentam.
Além disso, pontuam as investidas do governador para leiloar a linha 7 da CPTM no início de 2024, terceirizar setores no Metrô e afirmam que há punições e demissões de metroviários que participaram das atividades da categoria.
* Com informações da Agência Brasil