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Greve em Hollywood: Veja reivindicações e as produções afetadas pela paralisação

17 jul 2023, 16:51 - atualizado em 17 jul 2023, 16:51
Greve em Hollywood
Greve em Hollywood reúne atores e roteiristas, paralisando andamento de produções (Imagem: Arquivo/Agência Brasilia)

A greve dos roteiristas agora conta com os atores de Hollywood na reivindicação por maiores salários e melhores condições de trabalho. Esta é a primeira vez, desde 1983, que a indústria audiovisual realiza uma greve completa.

Ao todo, estima-se que 160 mil artistas do Sindicat Screen Actors Guild (SAG-Aftra) aderiram à greve, desde a última quinta-feira (13). Neste cenário, diversas produções da Apple TV+, Netflix e HBO passaram a ser afetadas.

As novas temporadas das séries “Stranger Things”, “Yellowjackets” e “The Handmaid’s Tale”, bem como os spin-offs de “Abbott Elementary” e “Game of Thrones” estão com suas produções interrompidas.

Segundo o portal Variety, produções aguardadas da Netflix, como “Cobra Kai” e “Big Mouth”, também foram pausadas e devem sofrer atrasos. O filme “Blade”, da Marvel Studios e a série “Billions” estão entre os afetados. Em caso mais extremo, a minissérie “Metrópolis”, da Apple TV+, foi cancelada.

Segundo informou o G1, entre filmes e séries, outros títulos terão atrasos em suas produções, confira:

  • Mulher Maravilha 3
  • Caça-Fantasmas 4
  • Mufasa: O Rei Leão
  • Avatar 3
  • Night Court
  • Chicago Med
  • Chicago Fire
  • Chicago P.D
  • NCIS
  • Young Sheldon
  • Family Guy
  • Os Simpsons

Seguindo o movimento, a atriz brasileira, Bruna Marquezine, que terá sua estreia em Hollywood com o filme “Blue Bettle” (ou “Besouro Azul”), se uniu ao movimento a paralisou a divulgação do longa-metragem, que estreia no Brasil em 17 de agosto.

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Reivindicações da greve em Hollywood

Entre as reivindicações, está a revisão dos royalties das plataformas de streaming, para as quais as produções são enviadas após saírem dos cinemas. Em sua maioria, os lucros ficam dos executivos e não chegam aos atores envolvidos nos filmes e séries.

O SAG pontua que os pagamentos de royalties foram “substancialmente reduzidos nos últimos dez anos, o que acompanha o crescimento desenfreado do streaming”.

Além disso, o uso indiscriminado de inteligência artificial dentro das produções de estúdios está entre as reivindicações, visto, que, hoje, nem sempre há clareza sobre quando suas imagens são replicadas.

Dessa maneira, além de infringir direito de imagem, nos casos sem consentimento, não há a remuneração devida.