Greve do Banco Central: Funcionários do BC param nesta quinta-feira (11)
O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou uma greve de 24 horas, a ser realizada nesta quinta-feira (11). A entidade espera a adesão de, pelo menos, 70% dos servidores do BC.
Em seu site, o sindicato afirma que “a greve tem como pano de fundo os indicativos de acentuação das já injustificáveis assimetrias diante de carreiras congêneres.”
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O comunicado não detalha as assimetrias, mas a coluna Painel S.A. da Folha de S. Paulo cita, como exemplo, as diferenças entre os benefícios para auditores da Receita Federal e para servidores da Polícia Federal aprovados no Orçamento de 2024.
No fim de dezembro, o sindicato já criticava essas “assimetrias”, e apontava que os auditores fiscais da Receita Federal e agentes da Polícia Federal obtiveram concessões no Orçamento de 2024, podendo receber propostas salariais do governo. Em contrapartida, os funcionários do BC foram excluídos desses benefícios.
A Folha acrescenta que uma forma de o sindicato pressionar a cúpula do BC e o governo federal é a entrega de cargos comissionados. Representantes do Sinal afirmaram à publicação que os servidores comissionados se comprometeram a deixar seus postos no começo de fevereiro, caso as negociações com o governo empaquem.
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Essa estratégia travaria o funcionamento do BC, segundo o jornal, já que não haveria mais gerentes e coordenadores para autorizar a execução de serviços.
Esta será a segunda paralisação de 24 horas realizada em 30 dias. A primeira ocorreu em 13 de dezembro, quando os funcionários do Banco Central apresentaram uma lista de reivindicações semelhante à que pautará a greve de amanhã.