‘Grande reabertura’ pode destravar valorização de 20% dos mercados chineses, diz Goldman Sachs
Os mercados da China podem observar uma valorização de até 20% tão logo tiver fim a política de tolerância zero contra a Covid-19, avalia Goldman Sachs.
O relatório da instituição, obtido originalmente pelo veículo Business Insider, repercute a possibilidade de que Pequim começará a flexibilizar os protocolos de restrição sanitária em curso no país.
A perspectiva traçada pelo Goldman também insufla o ânimo dos mercados chineses, com o índice Hang Seng (HSI) subindo 13% nos últimos cinco pregões. Já o índice Xangai Composto (SSEC), que reflete as negociações da maior bolsa de valores fora dos EUA, registrou ganhos de 6,4% no mesmo período.
O Goldman destaca os setores de entretenimento, alimentício e turismo como os que mais devem se beneficiar da reabertura total da economia.
A euforia também contagia os mercados internacionais de petróleo, que tiveram na sexta-feira passada o melhor desempenho em quase quatro meses. Os lockdowns na China são tidos como um dos principais fatores de baixa para a demanda global da commodity, que luta também contra a perspectiva de uma recessão no Ocidente.
Para o time do Goldman, no entanto, não há expectativa de que a reabertura da economia chinesa ocorra antes do segundo trimestre de 2023.
O país ainda procura ampliar a base de idosos vacinados e aumentar a disponibilidade de medicamentos contra a Covid-19.
A instituição salienta que novas diretrizes sanitárias dependerão também da remodelação do governo chinês, como resultado das decisões tidas no congresso realizado mês passado.
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