Dilma Rousseff

Gráfico do Dia: Saída da recessão de Dilma é a mais difícil em 40 anos

28 fev 2019, 11:46 - atualizado em 28 fev 2019, 11:46
Elaboração: LCA

Os números do PIB de 2018 trazem a boa notícia de que o Brasil cresceu 1,1% em 2018, abaixo do consenso de 1,3%, o mesmo resultado do quarto trimestre em comparação com os últimos três meses de 2017. Até aí, mais ou menos tudo bem.

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Um gráfico publicado nesta quinta-feira (28) pela LCA Consultores constata que o Brasil ainda estava, no final do ano passado, em nível 5,1% abaixo do pico atingido antes do início do ciclo recessivo mais recente (que teve início no 2º trimestre de 2014, com Dilma Rousseff, e se estendeu até o 4º trimestre de 2016, com Michel Temer, segundo a datação do Codace-FGV).

“Isso denota uma recuperação atipicamente lenta de nossa economia na saída da recessão atual, mesmo quando se compara o episódio atual com outros nos quais a economia brasileira enfrentou quedas expressivas da atividade, como foram os casos dos ciclos 1981-83 e 1989-92”, explica a consultoria. É a retomada mais lenta em quase 40 anos.

A LCA revisou recentemente a sua projeção de PIB em 2019 de 2,1% para 2,3%. “Contudo, podemos afirmar que o viés continua de baixa, associado principalmente a quatro fatores:

1º – O incidente ocorrido em Brumadinho no começo deste ano e seus desdobramentos têm um potencial de gerar um impacto importante sobre a atividade, direta e indiretamente. E maior do que esperado inicialmente.

2º – As estimativas mais recentes sugerem uma produção agropecuária menor

3º – Os dados já conhecidos para o 1º trimestre de 2019 não vêm sinalizando uma aceleração relevante da atividade econômica

4º – O comércio global parece vir perdendo fôlego em velocidade maior do que o esperado.

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