GPA, dono do Pão de Açúcar, encerra o 1º trimestre do ano com prejuízo de R$ 130 milhões
O GPA, dono do Pão de Açúcar (PCAR4), encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo líquido de R$ 130 milhões ante os R$ 126 milhões acumulados no mesmo período de 2019, de acordo com o resultado financeiro divulgado pela empresa nesta quarta-feira (13).
A receita líquida, por sua vez, cresceu 54,9% no período com R$ 19,6 bilhões, enquanto nos mesmos três meses do ano passado o valor estava em R$ 12,7 bilhões.
O Ebitda ajustado, valor de geração de caixa, subiu 38,3% a R$ 1,1 bilhão. A margem Ebitda ficou em 6,1%, queda de 0,7 pontos percentuais.
“O primeiro trimestre de 2020 foi marcado por importantes avanços operacionais em todos os formatos, resultado das
iniciativas estratégicas realizadas pela Companhia, tanto no Brasil, como na Colômbia, Uruguai e na Argentina. Continuamos focados na contínua melhoria e eficiência operacional dos nossos negócios, superando grandes desafios principalmente durante o período da pandemia observado no mundo inteiro”, informou o diretor presidente do GPA, Peter Esterman.
O investimento do GPA no Brasil subiu 29,4% no período, para 591 milhões de reais, impulsionado por expansão de 70,5% nos gastos com novas lojas e compras de terrenos e alta de 33% nos desembolsos para reformas e conversões.
A empresa fechou março com 1.072 lojas no Brasil, quatro a menos que em dezembro. A base de lojas Assaí, um dos principais motores de crescimento do grupo passou de 166 para 167 unidades.
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Com informações da Reuters