Governos devem intervir para garantir qualidade de vida da classe média, diz OCDE
Os governos nacionais devem provir maior suporte às famílias de classe média que sofrem para manter seu padrão de vida, a medida que a estagnação da renda não condiz com os aumentos dos imóveis e da educação.
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Está é a conclusão de relatório da OCDE no qual avalia que fica cada vez mais difícil para gerações futuras manter seu padrão de vida como classe média, definida no intervalo de 75% a 200% da média da renda nacional.
A influência econômica da classe média também caiu de forma significativa: dentre os países da OCDE, exceto por poucas nações, a renda da classe média está levemente acima do que estava a 10 anos atrás, aumentando somente 0,3% por ano.
Barco sem solução
“Hoje a classe média parece estar crescentemente em um barco com águas turbulentas”, afirmou Angel Gurría, secretário-geral da OCDE. “Os governos devem ouvir as preocupações das pessoas e proteger e promover os padrões de vida da classe média. Isso ajudará a gerar crescimento inclusivo e suistentável, com um ambiente mais coeso e estável socialmente”.
Mais de um quinto das famílias de classe média gastam mais do que ganham. Adicionado a isso, a instabilidade no mercado de trabalho vigora: a cada seis trabalhadores da classe média, um deverá ter o emprego automatizado. Na classe baixa, o risco aumenta para um quinto, e na classe alta, é de somente 10%.