Governo vai precisar bloquear R$ 1,7 bilhão em despesas; veja o que movimenta a terça (23)

O Ministério do Planejamento divulgou um relatório indicando que o governo precisa bloquear R$ 1,7 bilhão em despesas não obrigatórias nos próximos meses se quiser cumprir metas estabelecidas para 2023. Os dados mostram que a projeção maior de despesas e projeção menor de receitas, que elevou o rombo do déficit R$ 107,60 bilhões no primeiro bimestre para R$ 136,2 bilhões.

Pelo menos R$ 5 bilhões deste valor são referentes ao aumento do salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 anunciado no início do mês. Já R$ 7,3 bilhões são da complementação para o piso da enfermagem e R$ 6 bilhões de benefícios previdenciários.

Os dados do resultado primário, além de previsões de inflação e Produto Interno Bruto (PIB), serão apresentadas pelo Ministério da Fazenda hoje a tarde. Fernando Haddad precisa de R$ 86 bilhões a mais nos cofres públicos, podendo vir de um aumento de receita ou corte de gastos.

Ainda em Brasília, o deputado e relator do arcabouço fiscal, Claudio Cajado, afirmou que fará mudanças na redação do texto. A ideia é eliminar o ruído de que existe um impacto extra de R$ 80 bilhões.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Brasília nesta madrugada e não tem compromissos oficiais na agenda.

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Confira a agenda de Lula desta terça-feira (23)

Economia

O dia é de dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços, industrial e composto na Europa, Japão e Estados Unidos. O indicador mede a atividade econômica e indica se está em expansão ou retração.

Confira a agenda econômica desta terça-feira (23)

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Juliana Américo é formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.